Painel do Leitor
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Datafolha
O impeachment é o melhor meio constitucional para tirar a presidente Dilma do poder ("Maioria quer impeachment de Dilma e não conhece vice", "Poder", 12/4). A população não aguenta mais esse desgoverno, que está acabando com o Brasil. A presidente poderia evitar esse processo traumático e renunciar.
Reinner Carlos de Oliveira (Araçatuba, SP)
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Se não há um único motivo que justifique o impedimento da presidente eleita, com que finalidade se faz uma pesquisa a esse respeito? Soa parcial e partidária.
Hélcio Silva Jacob (São Paulo, SP)
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A Folha mostra que a aprovação de Dilma está estacionada em algo em torno de 13% ("Aprovação de Dilma para de cair, mostra Datafolha", 12/4). O percentual representa, exatamente, o PT (13) e os petistas que não querem largar o osso, o poder e a corrupção. Até o PMDB já deixou o barco. Podiam ir para a Venezuela, paraíso petista-bolivariano.
Ary Braga Pacheco Filho (Brasília, DF)
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Sabendo-se que não existem os requisitos legais para se cogitar o impeachment da presidente, a manchete ("Reprovação da Dilma estaciona; maioria apoia o impeachment", "Primeira Página", 12/4) e as páginas do jornal dedicadas ao assunto servem apenas para demonstrar, de maneira inequívoca, que se trata de um jornal antidemocrático e golpista. Para mim, perdeu toda sua credibilidade, que já foi alta.
Vanderley Pimenta (Indaiatuba, SP)
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A pesquisa Datafolha diz que a maioria apoia o impeachment de Dilma. Eu sou a maioria dos milhões que votaram na Dilma e não apoio o impeachment. O número de entrevistado (2.834) beira o ridículo e não reflete a maioria. São só intenções e de intenções o inferno está cheio. Se a democracia não for respeitada, nós, eleitores que votamos em Dilma, não iremos respeitar mais a imprensa, os políticos e as leis. Aí quem sabe vocês conseguem a volta do regime militar.
Vitor Pileggi Sobrinho (Ribeirão Preto, SP)
Manifestações
A elite conservadora não sabe fazer passeata (folha.com/no1615697). Os membros da elite nasceram em berço de ouro, moram nas melhores casas, descansam em poltrona de couro, andam em carros confortáveis e viajam para Miami. A única coisa que conhecem bem na Paulista e adjacências são as lojas de grife.
Luis Carlos Bonadio (Marília, SP)
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Antonio Prata, sobre seu ponto de vista sobre as manifestações contra o governo ("As ideias fora do lugar", "Cotidiano", 12/4), pergunto: "Por que no te calas?"
Maria Alice Costalonga (São Paulo, SP)
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Ótima a crônica de Antonio Prata. Sem deixar de pôr o dedo nas feridas petistas, desnuda as cores dessas manifestações: demagógicas, de direita mofa e brincadeiras de grã-finos.
José Rodolpho Perazzolo (São Paulo, SP)
Paulo Brossard
Sobre o falecimento de Paulo Brossard de Souza Pinto, presto minhas homenagens a esse grande estadista brasileiro, que deixou um legado de sabedoria, ética, competência e inteligência, tanto como jurista, quanto como político e ser humano. Tive a honra de trabalhar com ele, durante sua gestão no Ministério da Justiça, e posso assegurar que jamais vi semelhante espírito público e amor à eficiência como na sua gestão. Há poucos anos, depois de ele ter se afastado da vida pública, fomos jantar em São Paulo, com amigos e familiares, e gostaria de registrar um fato: quando Paulo Brossard entrou no restaurante, todos os presentes se levantaram e o aplaudiram de pé. Em seguida, os garçons se juntaram aos aplausos e Brossard, sorrindo, acenou para todos com seu inseparável chapéu.
Luiza Nagib Eluf, advogada (São Paulo, SP)
Sacolinhas
A solução do problema da disposição dos resíduos sólidos está na sua correta destinação e não na qualidade do seu invólucro. A decomposição das tais sacolas biodegradáveis pode ser até mais poluente, dependendo do seu conteúdo ou do local de destino. Tais questões não importam, o que importa é que consegue-se enviar goela abaixo da população custos questionáveis ("Revolta das sacolinhas", "Cotidiano", 12/4). Parabéns ao lobby das sacolas biodegradáveis. Finalmente conseguiu, inclusive com o apoio da Folha, uma lei que obriga a compra de tais sacolas.
Alexandre Sayeg Freire (São Paulo, SP)
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Qual é a contribuição que a sociedade quer dar para preservar o meio ambiente? Os produtores rurais em São Paulo têm que dispor de 20% de suas propriedades para as reservas legais. Em outros Estados, esse percentual é ainda maior para benefício de toda a sociedade. Ponham a mão na consciência, R$ 0,10 por sacolinha biodegradável, abarrotadas de produtos, cuja a maior parte do conteúdo vai para os lixões, é uma contribuição simbólica.
Paulo A. Bannwart (Assis, SP)
Maioridade penal
Confesso que havia uma certa dúvida sobre a redução da maioridade penal, mas o artigo de Ferreira Gullar ("Questão difícil", "Ilustrada", 12/4) foi didático e ao cerne da questão. Cadeia não é para educar, mas sim para punir quem vive à margem das leis.
Adauto Levi Cardoso (Sorocaba, SP)
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Com todo o respeito, o argumento de Ferreira Gullar é falacioso. Ele recomenda para os menores infratores "colônias agrícolas e oficinas". Só há um grande detalhe: elas inexistem no Brasil. A solução está em escolas.
Thomaz Gollop, professor livre docente pela USP (São Paulo, SP)
Gisele Bündchen
Gostaria de entender por que e quem escolheu a foto da reportagem "Meu corpo pediu para parar" ("Ilustrada", 11/4). Em 20 anos de uma carreira tão bonita como a da Gisele, essa seria a foto mais interessante? Dá o que pensar sobre quem a escolheu.
Gleici Mendes Crabar (São Paulo, SP)
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