Painel do Leitor
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Petrolão
Agora poderemos ver o que de fato vai acontecer e qual a função verdadeira do STF no cenário nacional ("Denúncia chega ao STF e amplia desgaste de Cunha", "Poder", 21/8). Esse organismo passa por muitas críticas, por decisões em ações contra o Estado e contra políticos. Agora, com as denúncias chegando ao STF, resta-nos ver o desfecho.
Otavio de Queiroz (São Paulo, SP)
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Para FHC, seria um gesto de grandeza a renúncia de Dilma. Seria também gesto de grandeza a renúncia de Eduardo Cunha da presidência da Câmara. Resta saber se os políticos entendem o que é um gesto de grandeza.
Nedyr Gabiello Braga (Ribeirão Preto, SP)
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Ler sobre as estripulias que Eduardo Cunha faz com o nome de Jesus na internet ("Em nome de Jesus.com", "Opinião", 21/8) é um alerta aos cristãos: não basta erguer a Bíblia e soltar palavras ao vento. Há que se distinguir entre aqueles que são servos de Jesus e os que se servem de Jesus.
Dorivaldo Salles de Oliveira (São Paulo, SP)
Brasil em crise
Causou-me profunda indignação ver tanta camiseta vermelha protestando a favor da ilustre presidenta ("Ao menos 32 cidades são palcos de atos anti-impeachment", "Poder", 21/8).
Solange Garcia (São Paulo, SP)
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José Afonso da Silva nos brinda com uma análise precisa, mas desalentadora, da grave situação política que o Brasil vive hoje ("Renúncia e legitmidade", Tendências/ Debates, 21/8). O maior mérito do texto, porém, é a serenidade com que ele descarta, de uma vez por todas, um argumento muito caro aos defensores do governo: o de que impeachment é golpe. Está aí a palavra do maior constitucionalista vivo da República a provar que não é.
Gabriel Cordeiro Martins de Oliveira (São Paulo, SP)
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É bom lembrar aos que flertam com o impeachment de Dilma, defendendo-o a todo o custo, que, se ele acontecer, levará ao sequestro de cerca de 54 milhões de votos. Isso não se deve fazer em uma democracia. Espero que a serenidade pouse nas cabeças de nossos bons políticos e leve a eles muita sabedoria para a escolha do caminho a seguir.
Nathan Bessa Viana (Rio de Janeiro, RJ)
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Laura Carvalho abusa da leviandade ao afirmar que o "grosso dos manifestantes em Copacabana quer simplesmente a volta do autoritarismo sangrento" ("Uma agenda para todos", "Mercado", 21/8). Ela passou o domingo no ato? Se não, quais pesquisas ou fatos divulgados permitem tal ilação? A frase é uma agressão gratuita, sem utilidade argumentativa à coluna.
Bruno de Carvalho Lana (Belo Horizonte, MG)
Ciclovias
Já que o próprio prefeito reconhece que vários acidentes de bicicleta ocorrem no parque Ibirapuera ("Após morte em São Paulo, gestão Haddad admite ajustes em ciclovia", "Cotidiano", 20/8) e como agora não faltam ciclovias, por que não imitar o ex-prefeito Janio Quadros e proibir magrelas no parque?
Nilton Nazar (São Paulo, SP)
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Oportuna a análise de Reinaldo Azevedo sobre os atropelamentos de pedestres por ciclistas ("Reengenheiro da humanidade não liga para alguns cadáveres", "Cotidiano", 21/8). As mortes noticiadas são, no entanto, só uma parcela de atropelamentos que deixam sequelas terríveis.
Celso Piedemonte de Lima (São Paulo, SP)
Paulista fechada
A Paulista é um corredor vital para o trânsito da cidade, sobretudo porque concentra mais de nove hospitais na região. Só por isso o seu fechamento nem sequer deveria ser cogitado, sob o risco de prejudicar o fluxo de ambulâncias durante emergências, o que pode ser a diferença entre a vida e a morte dos pacientes ("Av. Paulista pode fechar só uma vez por mês", "Cotidiano", 21/8).
Paulo Ribeiro de Carvalho Jr. (São Paulo, SP)
Girafa é produto?
O triste caso da pretensão de tributação pelo fisco da importação de girafas em 2007 pelo Zoo de Pomerode mostra até onde vai a obstinação e a falta de criatividade de alguns funcionários da Receita ("Girafa é produto?", "Mercado", 21/8). Se fossem razoáveis, criativos e pró-ativos procurariam argumentos para a isenção, mas como a importação de girafas não é prevista em manuais, procuram dificultar.
Ulf Hermann Mondl (Florianópolis, SC)
Israel
Prezado Yonel Barnea, não há na comunidade internacional nenhuma simpatia pelo Hamas ("Gaza: o outro lado da moeda", Tendências/ Debates, 21/8). Talvez, se estivesse realmente disposto, Israel pudesse começar revendo a questão dos assentamentos e, como um marco na solução do impasse, reconhecer o Estado palestino. Atitudes simpáticas e amistosas colocariam o Hamas no lugar que lhe convém.
Marcelo Yanez Vargas (São Paulo, SP)
O artigo do cônsul de Israel traz à luz a verdade sobre o conflito israelo-palestino. Brilhantemente, expressa a necessidade que tem Israel de se defender de ataques. A paz só será possível quando os palestinos e israelenses colocarem atores na mesa que pensem numa solução cabível, não no extermínio do outro lado. Hoje, o povo palestino é refém do Hamas, que envenena sua população, incitando-os a ver Israel como o grande demônio.
Floriano Pesaro, secretário de Estado de Desenvolvimento Social e deputado federal (São Paulo, SP)