Entenda como foi preparado o levantamento
Entre os dias 19 e 28 de outubro --uma semana antes e dois dias depois da eleição--, a Folha usou a ferramenta Wayin para coletar tuítes e postagens públicas do Facebook citando "Dilma", "Aécio", "eleição", "eleições", "debate", "dilmabr", "
aecioneves" e "#debatenaglobo".
Não foram os únicos termos usados nas redes, mas abrangem o que é claramente relacionado à eleição.
Separou-se o que tivesse links de conteúdo externo --cerca de quatro a cada dez das interações--, para análise direta das referências.
Estudar tudo o que foi dito seria impossível, dada a quantidade de variáveis envolvidas. Os estudos mais comuns no Brasil analisam interações em determinadas "hashtags", marcações que permitem encontrar conteúdo relacionado a um assunto. Não analisam os links.
Excluídas as conversas sem links, restaram 46,3 mil tuítes originais e 27,3 mil postagens do Facebook. Nos tuítes, a ferramenta diz quantas vezes cada um foi replicado, multiplicando o alcance. Passa de um milhão de compartilhamentos.
Muitos dos links haviam sido encurtados para caber no compartilhamento. Foram abertos para serem analisados por origem. O resultado trouxe 6.815 domínios --só a Folha aparece com 27 diferentes--, classificados por origem e tipo.