Outro lado
'Os acusadores irão responder na Justiça', diz PT
A direção nacional do PT divulgou nota nesta quinta-feira (5) rebatendo as acusações contra o partido feitas pelo ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco.
A sigla ressaltou que recebe apenas doações legais, declaradas à Justiça Eleitoral, e afirmou que aqueles que acusam o PT serão obrigados a responder em esfera judicial pelas "mentiras proferidas".
"As novas declarações têm como principal característica a tentativa de envolver a sigla em acusações, mas não apresentam provas ou sequer indícios de irregularidades e, assim, não merecem crédito."
Em nota, a defesa do tesoureiro João Vaccari Neto classificou como "desnecessária" a maneira como o petista foi conduzido pela Polícia Federal para prestar depoimento.
"[Vaccari] reitera mais uma vez que o PT não tem caixa dois, nem conta no exterior. E que não recebe doações em dinheiro, somente contribuições legais ao partido."
O advogado de Renato Duque, Alexandre Lopes, afirmou que o delator mentiu e não apresentou provas contra seu cliente. Segundo o defensor, Barusco fez "delação falaciosa, com a intenção de ser agraciado pela Justiça com um prêmio, que é o de permanecer em liberdade".
A Sete Brasil disse que soube das denúncias pela imprensa e que pedirá à Justiça informações sobre o depoimento de Barusco para "tomar medidas judiciais cabíveis".
Afirmou ainda que João Carlos de Medeiros Ferraz encerrou o mandato na presidência da empresa em abril de 2014, e que Eduardo Musa deixou de ser funcionário em maio. A Folha não localizou os advogados dos executivos e de Roberto Gonçalves, ex-gerente da Petrobras.