Outro lado
Deputado não foi notificado, diz assessoria
Questionado na terça-feira (10) sobre o pedido de cassação de seu mandato por compra de votos --nesta data a Folha ainda não havia conseguido obter informações sobre os detalhes dessa ação--, Castro se referiu apenas ao processo sobre a prestação de contas.
Afirmou que, apesar de sua prestação ter sido aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Piauí, o Ministério Público pede a sua cassação pela não apresentação da nota de compra de um carimbo de R$ 200 que seria usado para colocar o seu nome em cartas que enviou a eleitores.
"Eu reconheci esse erro. Imagine isso, um processo por causa de 0,03% de uma campanha de R$ 600 mil em que não há nenhuma doação de empresas", questiona.
Após obter os detalhes sobre a ação por compra de votos, a Folha não conseguiu mais falar diretamente com Marcelo Castro. Por meio de sua assessoria, o deputado afirmou apenas que ainda não recebeu a notificação sobre esse processo.
A representação foi movida no final de dezembro e, de acordo com o andamento processual, a notificação à defesa dos acusados --incluindo Castro-- foi entregue em 21 de janeiro.
Há registro de entrega de peça de defesa no dia 10 de fevereiro. Informado do andamento, a assessoria do deputado manteve a afirmação de que ele não foi notificado.