Outro lado
Duque nega transferências e Vaccari, atuação em esquema
Ex-diretor da Petrobras Renato Duque e o tesoureiro do PT João Vaccari Neto negaram a prática dos crimes indicados pela Procuradoria.
Duque reagiu "com surpresa" ao ser preso novamente, segundo seu advogado Alexandre Lopes. O defensor nega que Duque tenha transferido dinheiro para Mônaco. "A história dessas contas é muito estranha, eu não tenho conhecimento disso."
O advogado de Vaccari, Luiz Flávio Borges D'Urso, disse em nota que o petista "não participou de nenhum esquema" de propina e que ele não ocupava o cargo de tesoureiro do PT no período citado pelos procuradores, uma vez que assumiu essa posição em fevereiro de 2010.
Já o advogado de Lucélio Goes, James Walker Júnior, disse que a prisão de seu cliente ocorreu de forma arbitrária, apenas por ele ser filho de Mário Goes, que já está preso em Curitiba e é apontado como operador do esquema. "Não existe fundamento", acrescentou. Rogério Marcolini, que também representa Lucélio Goes, afirmou que ele foi isentado pelo delator Pedro Barusco.
Miguel Pereira Neto, advogado de Adir Assad, disse que pedirá a revogação da prisão. A Folha não conseguiu localizar as defesas de Sonia Branco e de Dario Teixeira.
A OAS nega as acusações. A Setal não se pronunciou. Em manifestações anteriores, a Mendes Júnior disse não se pronunciar sobre inquéritos e processos em andamento.