Outro Lado
Empreiteira e estatal não se pronunciam
A Petrobras e a Camargo Corrêa não quiseram comentar a declaração de dois executivos da empreiteira de que quatro gerentes da estatal recebiam propina.
Em nota, a empresa afirma que a construtora não pode se pronunciar sobre documento ou informação que desconhece e não teve acesso". A maior parte dos depoimentos segue sob sigilo.
Segundo a Camargo Corrêa, "a empresa permanece à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos e desenvolve esforços para sanar eventuais irregularidades".
O PT e a defesa de João Vaccari negaram o relato feito por Eduardo Leite de que o tesoureiro pedira que um suborno de R$ 10 milhões fosse depositado como doação oficial.
O PT reitera que só recebe doações registradas na Justiça eleitoral. O advogado de Vaccari, Luiz Flávio Borges D'Urso, disse em nota que seu cliente não participou de "esquema para recebimento de propina ou de recursos de origem ilegal destinados ao PT".