Forças Armadas
Nos protestos, grupos voltam a pedir intervenção dos militares
DE SÃO PAULO - Em meio aos protestos contra a presidente Dilma Rousseff neste domingo (12), grupos pediam uma intervenção militar. Em São Paulo, lideranças do grupo SOS Forças Armadas diziam que nunca houve ditadura no Brasil.
"Se tivesse tido ditadura, a Dilma não era presidente, ela estava morta. Porque na ditadura quem é contra o governo não é exilado, é morto no paredão", disse um organizador, muito aplaudido.
Tocando hinos pátrios, o carro de som da União Nacionalista Democrática homenageou o ex-agente do Dops (Departamento de Ordem Política e Social) Carlos Alberto Augusto, investigado pela Comissão da Verdade paulista.
"Vovô Metralha, obrigado por tudo", dizia um cartaz com a foto de Augusto, que posou para fotos usando um capacete da Revolta Constitucionalista de 1932.
Em Brasília, participantes vaiaram e fizeram sinal de negativo para um carro de som pró-intervenção --o fio de um dos microfones usados no veículo chegou a ser cortado.
Em frente ao Congresso, um grupo entrou em confronto com membros da Ordem Dourada do Brasil, formada por militares da reserva.
No Rio, um homem de boina de paraquedista foi à manifestação dirigindo um jipe camuflado que tocava o hino à bandeira.