Outro lado
Partido diz que gastos seguiram a lei eleitoral
Por telefone, Daniel Coutinho confirmou que trabalhou para a campanha de Pimentel, disse que não podia explicar o serviço que fez e pediu para a reportagem ligar mais tarde. Procurado novamente, ele não atendeu às ligações e bloqueou o número do repórter em um aplicativo de mensagens por celular.
Um dia depois, Daniel afirmou à reportagem que sua empresa subloca ônibus, caminhões e vans de terceiros quando necessário, e que esse foi o caso da campanha.
Segundo seu advogado, Ricardo Teixeira, embora a madrasta de Daniel tenha dito que a empresa não funciona na casa do seu pai, ela existe, sim, no local. Também disse que é possível mudar a categoria da transportadora, registrada como microempresa, no ano seguinte.
Procurado e informado do teor da reportagem, o PT de Minas respondeu que "a contabilidade eleitoral já foi encerrada e tudo está devidamente declarado e disponível no site". "Todas as nossas despesas e receitas obedeceram a legislação eleitoral vigente", informou o partido.