Outro lado
Empresa alega calote; PT nega contratação
Por meio de nota, o PT afirmou que a Braspor não aparece na prestação de contas da presidente Dilma Rousseff por nunca ter sido contratada pela campanha.
A versão dos donos da Braspor é que a empresa prestou o serviço, entregou o material de campanha e levou um calote de R$ 350 mil da campanha de Dilma.
"Não faço ideia de por que a campanha não declarou. Lançamos a nota porque era nossa obrigação de fornecedor", disse Paulo André dos Santos Gomes, um dos sócios.
"Fico chateado por não ter recebido até hoje. Não é um valor pequeno", queixou-se.
Sediada em Osasco (SP), a empresa alega ter produzido 35 mil peças de papelão para serem afixadas em cavaletes com imagens de Dilma.
Gomes disse não se lembrar dos pagamentos à empresa do ex-deputado André Vargas, preso na Lava Jato.