Outro Lado
Peemedebista e sua defesa não se manifestaram
Procurado em seu telefone celular na quinta-feira (17) para falar sobre o inquérito da CVM, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não deu retorno à Folha até o fechamento desta edição. Advogados que atuam na defesa do peemedebista também não se manifestaram.
O corretor Lúcio Bolonha Funaro informou, via e-mail enviado por sua assessoria, que o processo na CVM "está sob sigilo e a defesa será apresentada no tempo oportuno". Sobre uma multa de R$ 599 mil que a CVM lhe aplicou em virtude de outro inquérito que também tratou da Prece, Funaro afirmou que apresentou recurso ao órgão, ainda pendente de julgamento.
"No caso de a multa prevalecer, será paga normalmente. O Sr. Funaro nunca teve condenação em definitivo em nenhum processo administrativo da CVM. Isso porque jamais desrespeitou as regras do mercado", diz a nota.
Indagado pela reportagem se mantém ou manteve algum negócio com o presidente da Câmara, Funaro afirmou que as "questões envolvem minha vida particular, que não deve ser exposta em meios de comunicação".
O dono da Laeta, Cezar Sassoun, não foi localizado pela reportagem.