Xiaomi não é motivo de preocupação, afirma Sony
'Apple chinesa' prepara lançamento no Brasil
Depois de atravessar um ano conturbado, no qual rumores davam conta de que desistiria do mercado de celulares, a Sony tenta se reinventar. Está focando rentabilidade e investindo em categorias mais baratas.
O presidente da divisão de celulares da companhia, Ricardo Junqueira, conversou com a Folha sobre o futuro da empresa e a chegada ao Brasil da chinesa Xiaomi, conhecida como a "Apple chinesa", prevista para este ano.
VENDA DA UNIDADE DE CELULARES
Não há nada disso. Falando de Brasil, nos últimos dois anos nós crescemos muito. Foi a operação que mais cresceu. Em 2013, crescemos quase 300%. Temos ganhado participação nos mercados nos quais jogamos forte. No patamar acima de R$ 1.000, já estamos em terceiro.
APOSTAS
No ano passado, o mercado de smartphones de R$ 599 até R$ 899 cresceu muito. O que acho que vai acontecer neste ano é que o "price point" pode subir um pouco mais. A gente vai ver produtos espetaculares, tanto da Sony quanto dos concorrentes, no patamar de R$ 1.000 a R$ 1.500. O consumidor já está disposto desde que sinta vantagem.
ENTRADA DA XIAOMI
Era algo previsto. Mais cedo ou mais tarde a gente veria a entrada das empresas chinesas. Diria que não preocupa porque a gente se prepara para isso. No Brasil, o consumidor é muito emocional e tem uma relação de confiança muito forte com a marca. Não é algo que você cria da noite para o dia.
Qualquer marca que não é conhecida e chega ao Brasil pode sofrer [com isso]. Criar a imagem de marca de confiança é algo difícil.