Vá se molhar por aí
Cidades paulistas discutem como aproveitar a água para atrair turistas; veja opções e escolha aonde ir
Enquanto algumas cidades são bastante conhecidas por suas águas, outras ainda lutam por reconhecimento mesmo tendo o recurso também em abundância.
No último dia 10, representantes das 12 cidades que formam o Circuito Turístico das Nascentes (Arujá, Biritiba-Mirim, estância hidromineral de Poá, estância turística de Salesópolis, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Santa Isabel, Riberão Pires e Suzano) se reuniram para promover ações de incentivo ao turismo sustentável na região do Alto Tietê.
Segundo a presidente da Adrat (Agência de Desenvolvimento Regional do Alto Tietê), Bianca Colepicolo, a ideia é dar a esses municípios a oportunidade de produzir
riqueza a partir do turismo ecológico. "Precisamos preservar o Alto Tietê, mas também torná-lo financeiramente viável para quem vive ali, e esse é o nosso maior potencial adormecido", diz.
Entre as ações propostas, que buscam apoio da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo e das prefeituras, estão a impressão e a distribuição do Passaporte do Alto Tietê, com roteiros temáticos divididos em cultural e ecológico, entre outros.
Outro objetivo é a formação de jovens para trabalhar no turismo sustentável, que traz renda e ajuda a conscientizar a população. "Com a água em pauta, esta é a oportunidade de o nosso turismo se fortalecer", afirma Bianca.
Enquanto cidades planejam o que fazer com tanta água, hotéis da capital estão tomando medidas preventivas para economizar o recurso.
Alguns já sofrem com a falta d'água. O Intercity Premium Berrini recorreu a caminhões-pipa. Outros hotéis da rede usam água de poço artesiano. A Accor adotou fontes alternativas, como reúso e poços. Já o Golden Tulip Belas Artes instalou chuveiros que regulam a vazão. (BEL FREIRE)