Museu em LA ocupa área de 12 campos de futebol
Getty Center tem jardins e obras de Van Gogh, Rembrandt e Da Vinci
Para andarilhos, há tours que levam ao letreiro de Hollywood e a planetário art déco inaugurado em 1935
Mecenato e bilionários andam de mãos dadas nos Estados Unidos e, Los Angeles, a maior metrópole da Califórnia (cujo codinome é "Golden State"), tem muitos museus, instituições e universidades cuja origem se deve a doações.
J.Paul Getty, um bilionário que fez fortuna com petróleo, legou seu nome e sua coleção a alguns deles, caso da sua mansão em Malibu que alude a uma vila romana e ao Getty Center, no bairro de Brentwood, no alto de uma montanha e rodeado de jardins.
A arquitetura deste último, a cargo de Richard Meier e com custo de construção superior a US$ 1 bilhão, não foi escolha de Getty, que morreu antes da inauguração.
Getty, um pão-duro, fez seu acervo investindo em mobília e em arte decorativa, mas o dinheiro que legou à fundação foi para pinturas de Michelangelo, Van Gogh, Rembrandt, Da Vinci, entre outros, instaladas em galerias com luz natural. A coleção de fotografias do local é uma das mais completas do mundo.
Os jardins, que ocupam 24 acres --o equivalente a cerca de 12 campos de futebol--, são obra de Robert Irwin e de Laurie Olin, que não se davam com Meier --o que não impediu que o conjunto ficasse harmonioso e arrojado.
ANDANÇAS
Para bons andarilhos, visitar o letreiro de Hollywood, em meio ao parque Griffith, é também uma oportunidade de ver a cidade de um ângulo pouco convencional durante o poente.
A empresa Bikes and Hikes LA organiza tours até lá que incluem a visita ao planetário em estilo art déco The Griffith Observatory, de 1935.
Outro programa angelino é ver uma partida de basquete no estádio Stapless Center. Tanto melhor se com o Los Angeles Lakers, o mais popular dos times locais. (SILVIO CIOFFI)