Joinville respira arte, mas tem opções para outras tribos
Bailarinos e amantes de cervejas artesanais se misturam na cidade do norte catarinense, que recebe festival de dança em julho
Conhecida como cidade da dança, Joinville tem sua apoteose com o festival que acontece todos os anos e recebe público de mais de 200 mil pessoas e grupos brasileiros e internacionais. As apresentações vão de balé a dança contemporânea e acontecem, neste ano, entre 22 de julho e 1º de agosto.
O município do norte de Santa Catarina, porém, não ganhou esse apelido só por causa desse evento.
A cidade respira dança. Nos parques e canteiros do município, estátuas com a silhueta de bailarinos viram cartões-postais para selfies dos turistas. Até uma "árvore" de quatro metros criada pelo artista plástico Osnaldo Oliveira homenageia os dançarinos.
Joinville abriga ainda a única escola do Bolshoi fora da Rússia. O braço brasileiro da famosa companhia de balé apresentará o "Quebra Nozes" na abertura do Festival de Dança (confira destaques da programação abaixo).
SEM DANÇAR
A cidade recebe voos diretos de São Paulo. Para a época do festival, a Azul tem passagens a partir de R$ 79,90 saindo de Guarulhos; na Gol, os preços partem de R$ 88,80; na TAM, de R$ 450 --nos dois últimos casos, com saídas do aeroporto de Congonhas.
Para quem não é fã de dança, Joinville, que teve forte colonização alemã, tem mais atrações, como museus e sua catedral, feita com vitrais coloridos na parede do altar.
O lugar é também conhecido pela produção de cervejas. É possível agendar uma visita à fábrica da Opa Bier, por exemplo, e acompanhar de perto como se produz a bebida. Os passeios acontecem de segunda a sábado e precisam ser agendados pelo e-mail visita@opabier.com.br.
Para quem prefere degustar a bebida em vez de ver como ela é feita, é só procurar um dos bares que vendem cervejas artesanais. O Zuffa, por exemplo, chega a ter 500 rótulos entre produtos importados e nacionais.