Cruzeiristas têm alternativas para driblar alta do dólar
Moeda americana, no maior valor desde 2003, é a 'oficial' mesmo em navios no Brasil
Seja para comprar um refrigerante ou adquirir um passeio na parada em terra, as despesas em navios de cruzeiro são cobradas em dólar.
Com a alta da moeda estrangeira, veja dicas dos especialistas para administrar melhor os gastos a bordo.
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CÂMBIO FRACIONADO
Diante de um câmbio tão flutuante (entre os picos deste ano o dólar variou 40%), a melhor opção para qualquer turista é ir adquirindo a moeda americana aos poucos.
"Assim, se obtém dólares com uma cotação média, sem muitos ganhos, mas também sem tantas perdas", explica o economista Samy Dana, colunista da Folha. Por isso, se você já sabe que vai viajar, planeje todos os gastos.
DINHEIRO VIVO
Levar os dólares em espécie é boa opção para pagar as despesas diretamente com a moeda americana e evitar convertê-las para reais. "Você fica 'refém' da cotação do dia, mas não corre o risco de ter perdas em uma nova conversão", explica Juvenal dos Santos, diretor de varejo da Confidence Câmbio.
Outra vantagem do papel: na hora do câmbio, o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é de 0,38%; em cartões de débito pré-pago de viagens, a taxa pula para 6,38%. Na prática, são cerca de R$ 0,15 de diferença.
PAGAMENTO A BORDO
Sempre consulte as condições oferecidas pela armadora. A Pullmantur, por exemplo, dá a opção de pagar a fatura a bordo, em reais e parcelada em até cinco vezes no cartão de crédito.
COMPRA PROGRAMADA
Para minimizar gastos, é possível adquirir, de antemão, no ato da reserva da viagem, adicionais como pacote de bebidas e excursões. Empresas a exemplo da Costa já convertem os valores para reais e o cliente pode pagar parcelado com o pacote.
"Também é possível consultar, no site da companhia, com o código de reserva, os preços de tudo a bordo. Assim, você se planeja melhor", sugere Daniel Capella, dono do site World Cruises e fã deste estilo de viagem (já fez mais de 17).