Distante e gelado, Alasca vê turismo crescer
Fluxo de visitantes é mais forte entre maio e setembro, quando as temperaturas ficam mais amenas e chegam a 15ºC
Estado norte-americano se consolida na rota de cruzeiros, que levam o maior número de pessoas ao local
O Alasca, Estado mais ao norte dos EUA, é um lugar distante, parece quase no fim do mundo. E ainda por cima gelado, com temperaturas que podem passar dos 20ºC negativos no inverno. Exótica assim, a região atrai cada vez mais turistas que buscam ver altas montanhas, auroras boreais, icebergs e animais –de ursos a baleias.
Entre maio e setembro do ano passado, no período mais quente do ano, com temperaturas entre 5ºC e 15ºC, quase 1,7 milhão de pessoas visitaram o Estado.
Mas, mesmo durante o outono e o inverno, quando os termômetros registram números abaixo de zero, o fluxo de turistas está aumentando. De outubro de 2014 a abril deste ano, o Alasca recebeu quase 290 mil visitantes –um crescimento de 5% ante a última temporada.
Os dados, fornecidos pelo Departamento de Desenvolvimento Econômico do Alasca, ainda mostram que os cruzeiros costumam ser o meio de transporte que mais leva visitantes ao Estado (58% no último verão, quando acontecem as viagens).
Apesar do fluxo de turistas pelo mar, só se chega a muitas partes da região com a ajuda de helicópteros e pequenos aviões.
Isso faz com que diferentes passeios aéreos sejam oferecidos aos turistas, que aproveitam para se aproximar dos picos gelados e pousar em geleiras remotas.
Um passeio de monomotor custa US$ 500 e o cruzeiro da Disney, a partir de US$ 3.715,38. Em tempos de dólar alto, é importante programar a viagem com antecedência para negociar os valores e aproveitar o melhor câmbio.