Governos alertam para o perigo das selfies após série de mortes
Pessoas morreram ao posar com granada e em ponte na Rússia
A popularização do ato de tirar selfies em alguns dos lugares mais bonitos (e perigosos) do mundo –e horríveis acidentes envolvendo a prática– têm levado à criação de medidas para combater riscos dessas fotografias.
Imagens de si mesmo tiradas com celular se tornaram extremamente populares –líderes mundiais como a rainha britânica, Elizabeth 2ª, e o presidente americano, Barack Obama, já entraram na onda.
A moda, porém, gerou comportamentos de risco entre a população, incluindo pendurar-se em um arranha-céu e posar com explosivos.
Em junho deste ano, dois homens morreram nos montes Urais, na Rússia, depois de posar puxando o pino de uma granada. E uma universitária de 21 anos caiu de 12 metros de altura ao tentar uma selfie sobre uma ponte da capital, Moscou.
O governo do país começou a tratar essas fotos como uma ameaça à segurança pública –algo parecido com o que já é feito em relação ao cigarro e à bebida.
"Uma selfie legal pode custar a sua vida", é possível ler nos cartazes da campanha, que inclui vídeos e livretos explicativos sobre o risco de, por exemplo, posar com leões.
A Rússia se une a outros países, como os Estados Unidos, nesse tema. No Texas, um rapaz de 19 anos morreu após atirar no próprio pescoço em uma selfie.
No parque Yellowstone, em Wyoming, funcionários espalharam cartazes após cinco visitantes terem sido atacados por bisões neste verão ao chegar muito perto dos animais para tirarem fotos com eles.
Na Índia, autoridades disseram na semana passada que iriam implantar uma "zona livre de selfies" no festival hindu Kumbh Mela, em razão de receios de que elas possam causar aglomerações.