Ciclista novato deve checar periféricos
Decidir sobre freios, transmissão e pneus é fundamental para aproveitar pedalada com segurança e comodidade
Itens como guidão e selim também podem ser trocados para que usuário encontre ergonomia ideal
Tão importante quanto escolher o tipo de bicicleta para cada uso, é checar se os periféricos também atendem às necessidades dos ciclistas --sobretudo os novatos.
Geralmente o item mais caro, a transmissão deve ser escolhida tendo como principais parâmetros a precisão e a durabilidade.
Normalmente, os modelos com 21 marchas atendem a contento o pedalar no uso diário e para lazer. O acionamento (trocador) junto do guidão pode ser do tipo "gatilho" ou "grip shift", que funciona ao girar o seletor perto da manopla.
Quanto ao quadro, opte por materiais leves. Os de alumínio praticamente substituíram os de aço por não enferrujarem. Os quadros em carbono pesam entre 9 kg e 11 kg e são mais resistentes, porém seus preços são bem mais elevados.
Outro periférico que pede atenção são as suspensões. Modelos mais acessíveis costumam ter as dianteiras com curso de 5 cm e sem opção de travar sua ação --o que rouba energia ao pedalar em subidas, por exemplo. De acordo com Eder Braga, gerente da Bike Stop, "vale investir em bikes a partir de R$ 1.500, com suspensões de curso maior e com trava".
RODAS E FREIOS
Vai longe o tempo em que rodas grandes eram sinônimo de 26 polegadas. Atualmente, as bikes têm aros de 27,5" e até de 29".
Porém, em mountain bikes, o aro 29 é mais indicado ao uso off-road e a ciclistas a partir de 1,80 m. O aro de 27,5" pode ser uma boa pedida por não pesar tanto nas pedaladas iniciais.
Já o uso de freios a disco não é tão importante quanto parece. Segundo Luciano Maschetti, chefe de mecânica da Bike Time, "dependendo do sistema a disco, pode-se ter dificuldade na hora de achar uma pastilha similar, sem contar que elas duram menos. Os sistemas em 'V' normalmente dão conta do recado e têm manutenção bem mais simples".