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Reedições de Drummond são lançadas nesta quarta-feira
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DE SÃO PAULO
A Companhia das Letras promove hoje o lançamento de quatro novas edições da obra de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987).
"A Rosa do Povo", "Claro Enigma", "Contos de Aprendiz" e "Fala, Amendoeira" são os primeiros dos mais de 40 livros que a nova editora do poeta pretende publicar nos próximos quatro anos.
O evento "Drummond e o Mundo" terá direção e apresentação do compositor e crítico José Miguel Wisnik.
Outros encontros estão programados para lembrar o aniversário de 110 anos de nascimento do poeta (31 de outubro) e os 25 anos de sua morte (leia ao lado).
Drummond também será o homenageado deste ano da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip).
"A poesia de Drummond é densa, reflexiva, abriu a porta da poesia moderna do Brasil. Uma poesia vertical e horizontal, que mergulha na alma do sujeito. Mas, ao mesmo tempo, ele é autor de hits poéticos, versos de grande repercussão", afirma Wisnik.
O lançamento contará com leituras de poemas e performances musicais de Arnaldo Antunes, Arrigo Barnabé, Emicida e Marcelo Jeneci.
"Será uma leitura de certo modo paulista. Não foi planejado, mas, além de mim, conta com vários artistas paulistas, várias ondas diferentes", destaca Wisnik.
"Vou recitar 'Relógio do Rosário' e participar em declamações de outras pessoas", diz Arrigo Barnabé.
"Acho incrível o acesso que Drummond tem à poesia. Como consegue entrar no mundo atemporal com suas observações sobre o mundo secular e retirá-las de lá, impregnadas do absoluto", afirma Barnabé.
NOVA CASA
O jornalista e escritor Leandro Sarmatz está organizando as reedições feitas pela Companhia das Letras --até o ano passado, a obra de Drummond era publicada pela editora Record.
"Procuramos formar um conselho editorial de peso. A partir daí, escolhemos a sequência de livros a serem publicados e quem seriam os autores dos posfácios", conta.
O conselho consultivo da coleção é formado pelo crítico Antonio Carlos Secchin, pelo ensaísta Davi Arrigucci Júnior, pelo poeta e crítico Eucanaã Ferraz, pelo professor Samuel Titan Junior, e pelos netos do poeta, Luis Mauricio e Pedro Graña Drummond.
POLÊMICA
Na semana passada, o Facebook foi palco de críticas sobre as estratégias de publicidade da Companhia, que havia postado versos isolados do poeta na rede social.
O jornalista Heitor Ferraz Mello afirmou que a editora estava banalizando a obra de Drummond, ao publicar os versos soltos na internet.
"Não entendi a polêmica. Apenas coloquei alguns postais virtuais com versos conhecidos. Não usei truísmos ou textos apócrifos. Isso de maneira alguma banaliza a sua obra", diz Sarmatz. Procurado pela Folha, Ferraz disse que não gostaria de "dar publicidade ao caso".
Reprodução | ||
Drummond na Companhia |
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