Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/03/2012 - 22h57

Orquestra Sinfônica Brasileira apresenta sua programação de 2012

Publicidade

MARCO AURÉLIO CANÔNICO
DO RIO

Após um ano de grave crise interna, a Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira apresentou hoje sua programação para 2012, a primeira montada por Fernando Bicudo e Pablo Castellar, os novos diretores artísticos.

Entre os destaques estão a primeira apresentação do celebrado maestro alemão (naturalizado americano) Andre Previn, 82, na América do Sul --ele rege a OSB em novembro, com programa ainda a ser definido-- e as três apresentações da soprano americana Aprile Millo com a OSB Ópera e Repertório, formada pelos 33 dissidentes da orquestra que foram demitidos e readmitidos depois de se recusarem a participar de avaliações de desempenho impostas pela direção.

"É a nossa primeira temporada e tivemos pouquíssimo tempo para montar a programação. Nossa preocupação foi dar uma personalidade a esse novo corpo orquestral, valorizando os nossos músicos e oxigenando o repertório", disse Bicudo.

Com o Teatro Municipal do Rio fechado até o fim de maio por conta do desabamento (em janeiro) dos prédios próximos a ele, a OSB vai abrir sua temporada, no dia 31 de março, no teatro Odylo Costa Filho, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com o primeiro de seus nove "Concertos Especiais", que terá participação do pianista palestino Saleem Abboud Ashkar (apresentando o "Concerto nº 1 para Piano", de Brahms) e regência do maestro titular da OSB, Roberto Minczuk. As três apresentações seguintes desta série acontecerão no espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico.

RETOMADA

A volta da OSB ao Teatro Municipal será em 26 de maio, para a estreia da primeira de suas quatro séries de assinatura, com o russo Semyon Bychkov regendo sinfonias de Schubert e Mahler. Outro destaque da orquestra em sua casa principal será o concerto (em 16/7) em homenagem ao centenário do maestro Eleazar de Carvalho (1912-1996), regente-titular da OSB por 17 anos.

Os diretores da Fundação OSB também destacaram a variedade e o ineditismo do repertório que será apresentado pela orquestra de Ópera e Repertório --serão cinco óperas nunca montadas no Rio, incluindo "O Rei Pastor", de Mozart, e "Griselda", de Vivaldi.

"A partir do momento que formamos o novo corpo artístico, pensamos num repertório que fosse ao encontro das necessidades do Brasil e do Rio em particular, que é muito carente de repertório operístico. A gente acaba sempre fazendo os mesmos títulos tradicionais, há muitas óperas que nunca foram apresentadas, especialmente nessa formação camerística", disse Castellar.

Ele também cita como um de seus objetivos em parceria com Bicudo a expansão do circuito da OSB --neste ano, além de voltar a São Paulo para cinco apresentações na Sala São Paulo (a partir de 29 de abril), a orquestra também lançará um ciclo de concertos em Brasília, começando em 1ë de abril.

"É um processo natural para a orquestra essa expansão de praças, e nossa vontade é ir aumentando esse circuito", disse Castellar.

Rafael Andrade/Folhapress
Músicos readmitidos pela Orquestra Sinfonica Brasileira posam para fotos em frente ao Teatro Municipal na Cinelandia, centro do Rio
Músicos readmitidos pela Orquestra Sinfonica Brasileira posam para foto em frente ao Teatro Municipal, no Rio

Comentar esta reportagem

Termos e condições

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página