Publicidade
Publicidade
Tim Burton produz filme em que presidente dos EUA caça vampiros
Publicidade
VERENA FORNETTI
DE NOVA YORK
Visite uma livraria, observe os best-sellers e junte os dois temas de maior sucesso em uma obra só. Foi o que fez o autor americano Seth Grahame-Smith, que escreveu o livro e roteirizou o filme "Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros". O longa é produzido por Tim Burton e dirigido por Timur Bekmambetov.
"Quando lancei 'Orgulho e Preconceito e os Zumbis' [versão do romance de Jane Austen] fui a livrarias em todos os EUA. Não importa onde estivesse, havia as mesmas pilhas, com os livros de Lincoln --era 2009 e se comemorava seu bicentenário-- e os livros de vampiros. Pensei que podia combinar as coisas. Foi uma brincadeira que eu não esqueci", diz o autor.
A proposta do livro caiu na mão dos produtores e do diretor de 'Abraham Lincoln...", que acharam que a ideia de transformar o ex-presidente dos EUA em caçador de vampiros era "ridícula" e, por isso, muito boa.
Há cerca de dois anos eles compraram os direitos do livro e começaram a fazer o filme, que estreia no Brasil no dia 31 de agosto.
Divulgação | ||
Benjamin Walker como Abraham Lincoln, presidente dos EUA e caçador de vampiros |
"A vida inteira de Lincoln espelha a mitologia dos super-heróis nas histórias clássicas ", diz Burton, que também dirigiu "Edward, Mãos de Tesoura" e "A Fantástica Fábrica de Chocolate".
Bekmambetov acrescenta que é o personagem mais parecido com um herói que os EUA já viram: veio de família simples e "sem educação formal, armado só com ideias, tornou-se presidente e salvou a nação [da escravidão]".
Apesar de Burton estar entre os produtores, o filme não se parece com obras anteriores do cineasta, em que bem e mal se misturam. 'Abraham Lincoln..." é feito de clichês: o amigo fiel do protagonista, a esposa bondosa, a mãe corajosa e a luta sobre o vagão do trem em movimento, para citar alguns. O filme será lançado em 3D.
O longa retrata a vida do ex-presidente desde a infância, a partir da morte da mãe do garoto em circunstâncias não esclarecidas. Grahame-Smith imagina que ela foi mordida por um vampiro e que Lincoln dedica a vida para vingá-la. O ex-presidente é interpretado por Benjamin Walker, casado com a filha da atriz Meryl Streep.
Segundo a trama, a Guerra Civil americana, que opôs a aristocracia escravocrata do Sul e a burguesia protecionista do Norte, foi a tentativa dos vampiros, que integravam os exércitos sulistas, a dominar os Estados Unidos.
Pergunto ao roteirista se não é ir um pouco demais chamar os sulistas de vampiros. "No livro temos mais espaço para explicar [...]. Não estou dizendo que todos os sulistas são vampiros", disse.
Questiono-o sobre política, já que a Guerra de Secessão colocou democratas do sul contra republicanos do norte: "Você não pode evitar o ponto delicado da política, mas isso é o que faz o filme divertido. É um pouco provocador", diz. Grahame-Smith diz que não se considera republicano nem democrata.
+ CANAIS
+NOTÍCIAS EM ILUSTRADA
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice