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Governo quer "brasilizar" Feira do Livro de Frankfurt
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RAQUEL COZER
ENVIADA ESPECIAL A FRANKFURT
"Brazil in Every Word" (Brasil em cada palavra) é o slogan com o qual o país se apresentará no ano que vem na Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha, quando será o convidado do maior evento editorial do mundo.
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Será uma tentativa de mostrar que a realidade do país não cabe em estereótipos, especialmente quando o assunto é literatura.
Mais detalhes da participação do país em 2013, que incluirá mostras em museus de Frankfurt, serão anunciados nesta quinta (11), segundo dia da feira, que vai até domingo.
A julgar a participação deste ano, considerada preparatória, o Brasil deve se sair melhor do que em 1994.
Naquele ano, pela primeira vez convidado de honra, o país enfrentou dificuldades, gerando despesas que a Câmara Brasileira do Livro demorou anos para sanar.
Kai Pfaffenbach/Reuters | ||
Mulher organiza livros na Feira do Livro de Frankfurt (Alemanha), que vai até domingo |
Com investimento de R$ 4 milhões dos ministérios da Cultura e das Relações Exteriores, o estande nacional neste ano tem 330 m², quase o triplo do tamanho de dois anos atrás (120 m²) e foi usado por editores como ponto de encontro com agentes e editores estrangeiros.
"Está mais organizado", avaliou Mauro Palermo, diretor-geral da Editora Globo.
O principal evento do dia no estande, o lançamento da revista de traduções "Machado de Assis Magazine", lotou o espaço --é certo que com um grande percentual de convidados, como Jorge Firmeza, diretor cultural no Ministério das Relações Exteriores, e os escritores como Milton Hatoum e Michel Laub, que viajaram a convite do MinC.
"Estamos preparando a 'brasilização' de Frankfurt no próximo ano", disse Galeno Amorim, presidente da FBN (Fundação Biblioteca Nacional) e do comitê organizador da participação brasileira.
A revista semestral, uma parceria da FBN, do Itaú Cultural, do Itamarary e da Imprensa Oficial, reúne textos de autores de estilos variados, como Machado de Assis, Eucanaã Ferraz e Luisa Geisler, vertidos para o inglês e o espanhol.
Neste ano, o número menor de pavilhões (oito, ante dez de edições anteriores) e os corredores esvaziados da feira chamaram a atenção dos editores.
Resultado, imagina-se, da longa crise econômica que a Europa enfrenta.
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