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14/10/2012 - 03h19

Homenageado da Mostra de SP, Tarkóvski ganha exposições, livros e retrospectiva

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RODRIGO SALEM
DE SÃO PAULO

O tempo corria de uma maneira diferente para o diretor Andrei Tarkóvski.

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Seus planos eram longos e contemplativos, contrapondo-se ao ritmo frenético das produções americanas que surgiam no fim dos anos 1970.

A vida dele, no entanto, foi curta. O cineasta admirado por Ingmar Bergman, que faria 80 anos em abril passado, sucumbiu a um câncer de pulmão em 1986, aos 54 anos.

Morreu exilado em Paris, onde, em estado terminal, recebeu a visita do filho Andrei, que na época vivia na então União Soviética.

O diretor de "Solaris" (1972) e "Stalker" (1979) de certa forma conseguiu seu objetivo de domar a eternidade. Sua vida e obra estão sendo revistas em livros, exposições e retrospectivas a partir desta semana.

Reprodução
O cineasta russo Andrei Tarkóvski
O cineasta russo Andrei Tarkóvski

Na quarta, na programação da 36ª Mostra de Cinema de São Paulo, o Brasil recebe a exposição Luz Instantânea, que reúne, pela primeira vez fora da Europa, as polaroides tiradas por Tarkóvski em seus últimos dias em Moscou.

"Essas imagens são o adeus de meu pai a sua terra natal", conta à Folha o filho do cineasta, que hoje cuida do Instituto Internacional Andrei Tarkósvki, em Florença, na Itália.

As polaroides também estão no livro "Tarkóvski Instantâneos", parceria da Mostra com a editora Cosac Naify.

Já a editora É Realizações lança os diários que o cineasta manteve de 1970 até pouco antes de sua morte, além de volume com o roteiro de "O Sacrifício", seu último longa.

E Tarkóvski não está forte apenas no Brasil. Saiu nos EUA e na Inglaterra o livro "Zona", no qual o escritor Geoff Dyer disseca "Stalker", que, por sinal, pode ser visto de graça no canal do YouTube do estúdio russo Mosfilm.

Divulgação
Polaroide do russo Andrei Tarkóvski
Polaroide do russo Andrei Tarkóvski
 

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