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09/12/2012 - 05h26

Livro apresenta as origens e evoluções do violão ibérico

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LUCAS NOBILE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

De tão incorporados à cultura brasileira, instrumentos como o cavaquinho e o violão foram praticamente naturalizados ao país. Pouca gente se lembra, porém, de que eles foram importados de portugueses e espanhóis, respectivamente.

Em seu livro "Violão Ibérico", o jornalista espanhol Carlos Galilea repassa a história do instrumento, contando as origens do violão, na península Ibérica, suas escolas estilísticas e seus expoentes, como Paco de Lucía e Andrés Segovia, dentre outros.

"O violão talvez não existisse hoje sem a península Ibérica", diz Galilea. "E foi um lutier (fabricante de instrumento) espanhol, Antonio de Torres, quem fabricou em 1850 o violão da forma, com a estrutura física, que a gente conhece hoje", completa o autor.

Torres não é o único a ser citado por Galilea. O jornalista espanhol também faz longa apresentação histórica sobre fabricantes estrangeiros e brasileiros, como Sérgio Abreu e Mario Jorge Passos.

Muito identificado com o Brasil, o autor fez diversas entrevistas em visitas ao país, e analisa detidamente o violão brasileiro.

No livro, não faltam nomes como Egberto Gismonti, João Bosco, Dino 7 Cordas, Raphael Rabello, Baden Powell, Paulinho Nogueira, Milton Nascimento, Hélio Delmiro, Toninho Horta, os irmãos Assad,Guinga, Yamandu Costa, Marcus Tardelli e, obviamente, João Gilberto.

"O violão é o instrumento brasileiro. É aquele instrumento que serve para acompanhar as canções quando as pessoas se reúnem, que cria intimidade, que ajuda a namorar", diz o jornalista.

"Quando 'Chega de Saudade', na gravação de João Gilberto, tocou na rádio em 1958, fez com que muitos garotos no Brasil tivessem vontade de tocar e cantar.

Os nomes de alguns daquele jovens: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Milton Nascimento e Edu Lobo", completa Galilea.

VIOLÃO IBÉRICO
AUTOR Carlos Galilea
EDITORA Mauad Editora
QUANTO R$ 50 (430 págs.)

 

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