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18/09/2010 - 10h01

Harun Farocki, que estará na Bienal, tem retrospectiva em SP

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SILAS MARTÍ
DE SÃO PAULO

Uma mulher agoniza na cama de hospital. Grita de dor e só retoma a compostura quando um enfermeiro diz que está sendo filmada. Ela pergunta se gravam áudio e vídeo e começa um discurso.

Narra o ataque da polícia romena, deseja sorte a companheiros e repudia a ditadura de Nicolae Ceaucescu.

Mais adiante em "Videogramas de uma Revolução", o videoartista alemão Harun Farocki analisa um princípio de insurgência popular diante de um discurso do ditador e tenta explicar o que aconteceu no momento em que cortaram a transmissão pela TV.

Divulgação
Cena do filme 'Imagens do Mundo e Inscrições da Guerra', do videoartista Harun Farocki
Cena do filme 'Imagens do Mundo e Inscrições da Guerra', do videoartista Harun Farocki

Farocki faz de sua extensa filmografia --são quase cem títulos-- uma dissecação da imagem. Está na Bienal de São Paulo, que começa na terça, e ganha retrospectiva no Cinusp e na Cinemateca.

No momento em que Ceaucescu parece ameaçado e que um assessor sussurra em seu ouvido que estão invadindo o palácio, o foco desvia para o céu encoberto.

"Doutrinamento" abandona o recinto da revolução, mas esquadrinha outra tática de guerra. Executivos aprendem a adequar linguagem corporal para vender melhor.

"Reconhecer e Perseguir" traz simulações de bombardeios para treinar soldados. Destrincha fotogramas que, diz a narradora, "não são imagens, são informação dotadas de beleza não intencional nem calculada".

HARUN FAROCKI
QUANDO até 3/10, programação no site
ONDE Cinemateca (lgo. Sen. Raul Cardoso, 207, tel. 0/xx/11/3512-6111) e Cinusp (r. do Anfiteatro, 181, tel. 0/xx/11/3091-3540)
QUANTO de R$ 4 a R$ 8

 

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