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21/10/2010 - 08h34

Transposição temporal torna "As Cariocas" um tanto ingênua

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BIA ABRAMO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

É caprichada a produção de "As Cariocas", minissérie que estreou na última terça-feira na Globo baseada nas crônicas de Sérgio Porto.

No horário tardio das 23h, logo em seguida à sem-gracice galopante de "Casseta & Planeta Urgente!", a série combina paisagens de bairros do Rio e micro-histórias de personagens femininos.

No primeiro episódio, Alinne Moraes foi "A Noiva do Catete", uma mulher com vida para além de dupla --noiva de um paraplégico, ela mantém um caso antigo com um homem mais velho que a sustenta e começa um "affair" com um garotão.

Ique Esteves/TV Globo
Alinne Moraes contracena com Ângelo Antonio na estreia da série "As Cariocas"
Alinne Moraes contracena com Ângelo Antonio na estreia da série "As Cariocas"

Mesmo com a direção segura de Daniel Filho, o episódio sofre, no entanto, com a pobreza das interpretações, à exceção de Ângelo Antônio.

Além disso, há alguma ingenuidade nessa transposição de histórias escritas nos anos 1960, pré-revolução sexual, diretamente para os anos 2000, pelo menos nesse primeiro episódio.

O tema da dupla moral, tão caro a Nelson Rodrigues e ainda presente nessas histórias de Sérgio Porto, precisaria ter sido atualizado de maneira mais convincente.

NA TV
As Cariocas
Minissérie
QUANDO terças, às 23h, na Globo
CLASSIFICAÇÃO 16 anos
AVALIAÇÃO regular

 

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