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Filme de Wim Wenders reúne público fiel por quase cinco horas
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JULIANA VAZ
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Exibido pela primeira vez no Brasil, no último sábado (23) à tarde, o filme "Até o Fim do Mundo", de Wim Wenders, atraiu um público fiel para a Cinemateca Brasileira.
Cerca de 40 pessoas se dispuseram a passar 280 minutos dentro da sala escura para assistir à versão definitiva do longa, editada pelo próprio diretor alemão.
O filme, uma verdadeira aventura épica rodada em quatro continentes, foi lançado originalmente em 1991, com duração de duas horas e meia, para o desagrado de Wenders.
Para chegar ao corte final, quase duas vezes mais longo, o cineasta disse que "traiu" seus produtores e distribuidores.
Carlos Cecconello/Folhapress | ||
O cineasta alemão Wim Wenders na escadaria do Masp |
"Eles acharam que eu ia cortar os negativos para dar a eles a versão de 2 horas e meia, mas não cortamos. Fizemos a versão curta com uma cópia dos negativos e deixamos os originais intactos. E eles não perceberam", disse.
"Eu mesmo reduzi de quatro horas e meia para duas horas e meia, sei como é: você tem que tirar tudo o que é engraçado, tudo o que é poético, toda a música, e no final fica só o esqueleto", ironizou, sobre o processo de edição que teve de cumprir, por contrato.
"O filme tem três partes, não se levantem após o fim. A segunda parte é melhor que a primeira. E a terceira é ainda melhor. Vale a pena esperar", disse.
Curiosamente, Wenders foi o primeiro a deixar a sessão, poucos minutos depois do apagar das luzes.
Em fidelidade ao alemão, as 32 pessoas que ficaram até o final da exibição, já no final da noite, aplaudiram o filme.
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