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20/11/2010 - 18h23

Fãs que tatuaram autógrafo de McCartney acampam em São Paulo

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LUIZA FECAROTTA
SÃO PAULO

Elisa Delfino, 18, e Ana Paula Hining, 18, as meninas que tatuaram em seus braços o autógrafo de Paul, em seu primeiro show em Porto Alegre, viraram as queridinhas da imprensa. Em conversa com a Folha, pareceram mais cansadas pelo assédio dos jornalistas do que pela falta de sono.

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Até este sábado, ao meio-dia, nenhuma das duas tinha ingressos para repetir a experiência em solo paulistano. Ana Paula, de shorts jeans, blusinha branca, piercing no nariz, meia e rímel nos longos cílios, foi a primeira fã a se acomodar ali no asfalto, na entrada da pista premium.

Desde quinta-feira de manhã, a estudante de história está a espera do show desta segunda. Ainda sem ingresso nas mãos --embora já tenha "comprado" por R$ 700 pela internet de uma desconhecida do Rio de Janeiro-- teve medo de ficar ali sozinha. "Não tinha ninguém quando eu cheguei. Fiquei dando voltas no estádio para não ficar sozinha."

L. C. Leite/Folhapress
Elisa Delfino, 18, tatuagem do autografo que recebeu do Paul em Porto Alegre
Elisa Delfino, 18, tatuagem do autografo que recebeu do Paul em Porto Alegre

Desta vez, ela promete "se alongar todos os dias até o show" e "comer melhor". "Passei mal no show em Porto Alegre porque comi mal [salgadinhos, chocolate...] e tive muita dor no corpo. Vou comer arroz, feijão, salada, fruta... Sou vegetariana. Aliás, você sabe que o Paul também é vegetariano? Isso me faz gostar mais ainda dele."

OBSTÁCULOS

Já Elisa, que ouviu a primeira música dos Beatles aos cinco anos, teve de superar outras intempéries. Na manhã deste sábado, depois de chegar na cidade de ônibus, sozinha, ainda estava tensa, sem seu ingresso nas mãos --negociou com um cambista pela internet e está no aguardo da entrada.

No primeiro show, em sua cidade, pegou uma gripe forte. A dor de garganta a impediu de cantarolar com Paul. "Não levei barraca. Levei só uma cadeira de praia e um lençol." Para São Paulo, veio ainda menos munida. Sem cadeira, sem barraca e sem lençol. Está contando com a camaradagem dos "amigos da fila", que até a acolheram em uma das barracas.

 

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