Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
05/03/2011 - 11h01

Renato Kramer: Estraga prazeres

Publicidade

RENATO KRAMER
COLUNISTA DA FOLHA

Num repente o "micro-carnaval" dos brothers teve fim. Eles estavam até aparentemente se divertindo. Então tocou o macabro telefone transparente. O "big fone".

Jaqueline atende o "big fone"

Na "noite do travesti", as sisters vestiram-se de diversos estilos de personagens masculinos. Os brothers de mulheres, sem muita variação: todos pareciam as consideradas "de vida fácil".

O destaque feminino ficou por conta do "trombadinha" de Jaqueline. Com sua interminável cabeleira escondida num gorro de lã, maquiagem com sobrancelhas grossas, bigode e cavanhaque, assimilou até a voz e os trejeitos do seu personagem. Como "prêmio" de melhor fantasia, conseguiu atender o "big fone"!

Wesley era a "mais bela" entre os rapazes. Com uma maquiagem caprichada que realçou seus olhos verdes, um batom que lhe conferiu alguns centímetros a mais nos lábios, flores na cabeça --era a mais graciosa das "meninas". Andando pra lá e pra cá, num mini-vestido preto frente única, esnobava um par de pernas que deixava muita sister da própria casa "no chinelo". Mas na corrida em direção ao Big Fone, que tanto queria atender, escorregou e "bailou na curva"! Pior para ele. E para Diana.

Os dois foram os contemplados com os colares havaianos que Jaqueline fora orientada a colocar em dois participantes que deverão usá-los até domingo, quando então a dançarina terá que indicar um deles ao paredão. Fim de festa.

Bastou a presença dos tais colares para que não houvesse outro assunto na casa. "Será que é coisa boa?", era a pergunta mais comum. E a mais ingênua, pois bastava verificar que Jaqueline escolheu duas pessoas com as quais ela tem menos afinidade, coisa muito boa não deveria ser!

Talula, que tudo vê e de tudo dá conta, observou rapidamente: "Coisa boa não é...senão ela teria dado para alguma das nossas", referindo-se à Maria e a ela própria.

Paula, a garota de Roraima, que em sua fantasia estava parecendo um dos irmãos metralha, ainda tentou amenizar, arriscando do fundo de seus conhecimentos "BBBísticos": "Talvez os dois sejam convidados para desfilar no Carnaval!". "Se você fosse sincera, ôôô...", diz uma das mais clássicas marchinhas de carnaval. Ora, se fosse isso, decididamente Jaqueline escolheria outro par de sortudos.

Daniel acompanhava tudo à distância. Sua caracterização lembrava aquelas "donas de puteiro" de beira de estrada. "Salete", foi o nome que unanimemente os brothers escolheram para sua personagem. Logo, logo Daniel tirou a roupa e a peruca loura. Permaneceu com a maquiagem. Continuou parecendo uma dona de bordel desmontada.

Rodrigão, num micro tomara que caia e um make up discreto, estava tranquilo com sua liderança garantida. Venceu a prova de resistência: "estrelas mudam de lugar, chegam mais perto só pra ver", como já cantou o Rei Roberto Carlos. Wesley perdeu. Foi morder a estrela!

Mau Mau arriscou um olho à la Amy Winehouse. Um vestido solto, pés descalços, parecia aquelas fantasias de "homem que se veste de mulher" no carnaval. Em geral são as namoradas que os fantasiam de última hora. Não fica nada. Uma mistura de "cruz credo com Deus me livre", mas, em geral, são os que mais se divertem.

Até Maria estava se divertindo, um tanto desligada de sua MMM - Mau Mau Mania. Seu cabelo estava ótimo. Todo escondido num boné estilo molecão. Diana vestida de homem não convenceu muito. Talvez ela não goste muito da fantasia.

"Um lindo apartamento, com porteiro e elevador --e ar refrigerado para os dias de calor. Madame antes do nome, você teria agora! Ôôô...", continua a letra da marchinha Aurora, do saudoso Mario Lago. Bem, basta ganhar o "BBB" e "s'imbora"!!!

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página