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Human League toca hoje em SP e diz que quer ver brasileiros dançarem
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THALES DE MENEZES
DE SÃO PAULO
Desde o início dos anos 1980, quando surgiu como um dos mais bem-sucedidos grupos da new wave inglesa, o Human League é reconhecido como aquele que tem "o cara, a morena e a loira". E é esse trio que se apresenta esta noite em São Paulo, no Via Funchal.
Joanne Catherall, a "morena", hoje com 48 anos, falou por telefone à Folha de sua casa em Sheffield (Inglaterra) e se mostrou animada com a chance de pôr os brasileiros para dançar. A banda já esteve aqui em 2006, para um show curto dentro de um festival eletrônico.
"Agora vamos tocar nosso set completo, com todos os sucessos e músicas novas", conta Joanne. Embora ela e sua melhor amiga, a "loira" Susan Ann Sulley, sejam imediatamente identificadas como a imagem do Human League, a dupla não estava na formação inicial, em 1977. Entraram para a banda no episódio que o folclore pop chama de "Crazy Daisy Story".
Na origem uma banda de synthpop, o sucesso custava a vir. Philip Oakey, cantor e mentor do Human League, o "cara", quis então mudar radicalmente o grupo, contratando vocalistas de apoio e adotando outros instrumentos além dos teclados.
Ele viu Joanne e Susan dançando no clube Crazy Daisy, em Sheffield, e na hora convidou as duas para a empreitada. "Ele nem nos ouviu cantar, o que foi bom, porque não cantávamos nada", lembra Joanne, aos risos. As duas eram menores de idade, e Oakey teve de falar com os pais delas para levá-las em turnê.
O resto virou história. "Don't You Want Me", "Love Action", "Louise", "Lebanon", enfim, um hit atrás do outro. "Fizemos boa música depois, mas entendo que o público queria ouvir esses sucessos. Cantamos com prazer", diz Joanne.
Divulgação | ||
Os integrantes da banda inglesa Human League, que faz apresentação única no palco do Via Funchal, hoje |
Entre essa boa música está o álbum "Secrets", de 2001, que teve o azar de ser lançado por uma gravadora que faliu nas semanas seguintes. A cantora lamenta muito: "Tivemos com ele nossas melhores críticas, mas depois o álbum não estava nas lojas e acabou esquecido". O Human League lançou este ano "Credo", ainda sem previsão de sair no Brasil.
Apesar de cantar os hits antigos numa boa, Joanne não gosta quando tentam classificar um show do grupo como "o retorno dos anos 1980". "Retorno? Ora, nós nunca paramos de gravar e nos apresentar. Não há retorno porque nunca fomos embora", diz a inglesa, com veemência.
Depois do problema com a gravadora no início da década passada, ela, Oakey e Susan assumiram de vez as rédeas da "empresa" Human League, controlando gravações e turnês. "Hoje, nós somos o grupo, os outros músicos são apenas contratados para gravar e fazer shows."
A banda se apresenta muito na Europa e nos Estados Unidos. Grava pouco, até porque Joanne revela não gostar muito do estúdio. "Meu Deus! Quem gosta de ficar num lugar fechado, cantando os mesmo versos dezenas de vezes? Eu quero é cantar no palco, vendo as pessoas dançarem. Quero ver os brasileiros dançarem!"
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