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13/05/2011 - 23h06

Diretoras dominam Cannes com histórias perturbadoras

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DA REUTERS, EM CANNES

As diretoras de cinema, que ficaram de fora da principal competição de filmes em Cannes em 2010, dominaram a abertura do evento deste ano com contos sombrios de assassinato, prostituição, estupro e suicídio.

Três das quatro mulheres que disputam a Palma de Ouro por melhor filme em Cannes apresentaram os seus filmes para a imprensa nos dois primeiros dias do evento. Ainda que as obras variem muito entre si e tenham tido respostas díspares da crítica, todas mostram uma visão perturbadora do mundo.

A atriz francesa e diretora Maiwenn foi a última mulher na competição deste ano a apresentar o seu filme "Polisse", nesta sexta-feira, um drama forte sobre a unidade de proteção a menores da polícia francesa.

Ela seguiu a australiana Julia Leigh com o seu filme de estréia "Bela Adormecida",sobre uma estudante que passa a praticar uma estranha forma de prostituição, e a escocesa Lynne Ramsay com "We Need To Talk About Kevin," sobre uma problemática relação entre mãe e filho. A última do quarteto é a japonesa Naomi Kawase com "Hanezu No Tsuki", o seu terceiro filme na competição.

Divulgação
Cena de "Precisamos Falar Sobre Kevin", da diretora escocesa Lynne Ramsay
Cena de "Precisamos Falar Sobre Kevin", da diretora escocesa Lynne Ramsay

Especialistas em cinema disseram que não foi coincidência que mais mulheres foram escolhidas para Cannes neste ano emblemático. "O maior número de diretoras em competição em Cannes mostra uma tendência crescente", disse Annette Insdorf, professora de cinema da Universidade de Columbia, EUA, que está em Cannes.

"Eu não acredito que é possível separar a vitória de Kathryn Bigelow no Oscar com 'Guerra ao Terror' ou o sucesso de crítica e público de Lisa Cholodenko com 'Minhas Mães e Meu Pai'".

O filme "Polisse" é baseado em história reais e apresenta uma visão perturbadora sobre pornografia infantil, incesto, abuso sexual e abandono, e examina como policiais lutam e falham para separar a vida profissional da pessoal.

O stress da função e as descobertas sombrias que são parte da rotina diária criam um forte elo entre os policiais e é fonte de hilariante humor negro, mas também significa um teste ao limite para a amizade deles.

 

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