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10/06/2011 - 12h53

Diretora demitida de "Homem-Aranha" processa musical em US$ 300 mil

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JONATHAN ALLEN
DA REUTERS, EM NOVA YORK

A diretora Julie Taymor, que foi demitida do problemático musical da Broadway "Homem-Aranha", está pedindo aos produtores o pagamento de cerca de US$ 300 mil em direitos não pagos, de acordo com o sindicado que a representa.

O sindicato entrou com uma ação judicial em nome de Taymor, que foi substituída em março quando o show ainda estava na fase de ensaios. A produção do musical, avaliada em US$ 70 milhões, é a mais cara na história da Broadway.

A demissão ocorreu depois de uma série de atrasos para a estreia, críticas negativas e vários acidentes envolvendo dublês que atuam pendurados em cordas nas alturas.

Sara Krulwich/The New York Times
Ator durante ensaio do musical da Broadway "Spider-Man: Turn Off the Dark"
Ator durante ensaio do musical da Broadway "Spider-Man: Turn Off the Dark"

"Spider-Man: Turn Off the Dark", com música de Bono e The Edge, foi suspenso por três semanas em abril para uma grande remodelação com um novo diretor. Sua estreia oficial está marcada para 14 de junho.

Apesar da má publicidade, o show está arrecadando mais de US$ 1 milhão em venda de ingressos das exibições prévias todas as semanas, e é frequentemente colocado entre as três principais atrações da Broadway.

"Taymor dedicou nove anos de sua vida a este projeto", disse em um comunicado a diretora-executiva do sindicado que representa diretores e coreógrafos, Laura Penn.

"O produtor não tem absolutamente nenhum direito, legal e eticamente, de retirar os royalties que lhe são devidos", afirmou no comunicado.

Penn declarou à Reuters que Taymor recebeu somente seu pagamento original como diretora, de US$ 125 mil, há cerca de cinco anos, mas não ganhou nenhum dos royalties que lhe cabem desde que os ingressos começaram a ser vendidos, em novembro.

Taymor, que esteve por trás da bem-sucedida adaptação de "O Rei Leão", da Disney, para os palcos, ainda é designada como "diretora original" do musical e portanto deveria receber direitos de direção, mesmo depois de sua saída da produção, disse o sindicato.

Os produtores não quiseram comentar o assunto.

O pedido judicial se restringe ao trabalho de Taymor como diretora, afirmou Penn. Ela também tem um outro contrato, em separado, como autora.

 

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