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Corpo de Eliana Tranchesi é enterrado após missa com capela lotada
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VENCESLAU BORLINA FILHO
DE SÃO PAULO
Atualizado às 16h10.
O corpo da empresária Eliana Tranchesi, ex-dona da Daslu, foi enterrado por volta das 16h desta sexta-feira, no cemitério do Morumbi, na zona oeste da capital. Ela morreu na madrugada desta sexta, após complicações causadas por um câncer no pulmão.
A capela do cemitério, onde uma missa foi celebrada às 14h em homenagem à empresária, foi lotada por familiares e amigos.
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Entre os presentes estavam o estilista Ricardo Almeida; João Paulo Diniz, filho mais velho do empresário Abílio Diniz, participam da missa; o publicitário Nizan Guanaes; e a empresária; consultora de moda Costanza Pascolato; e Sofia Alckmin, filha do governador paulista, Geraldo Alckmin.
Sofia, que já foi vendedora e responsável pelo setor de novos negócios da Daslu, não quis comentar a morte de Eliana.
Almeida disse que Tranchesi foi um "ícone na moda". "Ela fez história. Expandiu seu negócio e conseguiu ter a loja mais bonita do mundo", disse. O estilista tinha uma loja no complexo Daslu, mas deixou o espaço no ano passado.
Costanza afirmou que Eliana teve grande importância por ter incentivado o varejo de luxo personalizado, de maneira a não ser igualado por outro grupo. "Ela seduziu o Brasil inteiro. Antes de iniciar a venda das peças, pesquisou o gosto da mulher brasileira, por isso conseguiu o sucesso que teve", disse a consultora.
O padre que comandou a cerimônia pediu um minuto de silêncio em homenagem a Eliana. Os filhos da empresária, sentados na primeira fila, ficaram emocionados. Flores com homenagens de familiares e amigos foram colocadas do lado de fora da capela.
Antes de concluir a missa, o religioso ainda lembrou o período da quaresma, iniciado nesta quarta-feira, e a missa que acontece no próximo domingo no cemitério em homenagem aos mortos da semana.
Venceslau Borlina Filho/Folhapress | ||
Corpo de Eliana Tranchesi, da Daslu, é enterrado em São Paulo |
Eliana não resistiu ao câncer contra o qual lutava desde 2006. Em setembro daquele ano, quando revelou que havia retirado um tumor do pulmão e que iniciaria sessões de quimioterapia e radioterapia, ela afirmou que "a crise da Daslu e mais o câncer me fizeram sentir como se eu fosse uma criança deixando abruptamente a Disney. Até então, eu imaginava a vida como uma grande brincadeira [...]. A Daslu é a Disney, onde tudo é lindo, as vendedoras são lindas, o cabelo é lindo, a roupa é linda, é tudo bonito. É tudo agradável. Então, de repente, você sai desse mundo da Disney e cai lá dentro do [hospital Albert] Einstein já com um monte de pacientes com câncer".
As duas lojas da Daslu não abriram nesta sexta-feira. As unidades, uma localizada em São Paulo, no shopping Cidade Jardim, e a outra no Rio, no Fashion Mall, voltarão a funcionar no sábado.
Fernando Donasci - 12.nov.05/Folhapress | ||
A empresária Eliana Tranchesi, da Daslu |
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