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Itaú prevê R$ 18 bilhões de perdas com inadimplência em 2012
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MARIANA CARNEIRO
DE SÃO PAULO
O presidente do Itaú, Roberto Setúbal, afirmou nesta quarta-feira que o banco estima em R$ 18 bilhões as perdas em função da inadimplência neste ano.
Para ele, o grande volume de crédito que não será recuperado é o que impede novas concessões neste momento.
"É um número muito grande e, quando começa a subir, é óbvio que a gente fica preocupado. Se sai de R$ 18 bilhões e vai para R$ 20, R$ 22 bilhões, a gente assusta", disse.
Ele afirmou, porém, que a inadimplência de curto prazo (dívidas de 15 a 90 dias) está começando a mostrar sinais de recuo, o que é um indicativo de que haverá melhora no médio prazo.
A dívida mais longa, acima de 90 dias, é mais difícil de ser reduzida porque os compromissos se acumulam. Porém, quando a dívida de curto prazo começa a ceder é sinal de que a dívida mais longa também vai cair no futuro, de acordo com o presidente do Itaú.
"A absorção da inadimplência pelo sistema financeiro leva um período relativamente longo, de seis meses a um ano e meio, dependendo do segmento", afirmou o empresário.
Para ele, o crédito continuará se expandindo mais do que o PIB (Produto Interno Bruto), mas não repetirá o desempenho dos anos recentes.
"Não dá para imaginar que vamos continuar crescendo 30%, como no passado", afirmou.
As declarações foram feitas durante seminário organizado pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), na Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo).
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