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09/08/2012 - 18h10

Fiscais agropecuários negam pedido de indústria e reforçam greve total

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DO VALOR

Iniciada na segunda-feira, a greve dos fiscais se agravou. Os grevistas decidiram suspender integralmente suas atividades, em resposta à decisão do governo federal de convocar fiscais agropecuários estaduais e municipais para realizar o trabalho dos inspetores do Ministério da Agricultura.

Na iminência de paralisarem a produção em decorrência da greve dos fiscais federais agropecuários, as agroindústrias de aves e suínos de Santa Catarina pediram hoje ao presidente do sindicato, Wilson Roberto de Sá, a manutenção da emissão das guias ao nível mínimo de 30%.

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No encontro, realizado no porto de Itajaí (SC), as indústrias ressaltaram as dificuldades do setor. Sem conseguirem obter as autorizações para comercializar seus produtos nos mercados interno e externo, as empresas informaram que devem aguentar só mais dois dias sem que sua produção precise ser ajustada ou paralisada.

Procurado pelo Valor, o presidente do sindicato dos fiscais federais agropecuários disse que, apesar de compreender o problema, mantém a decisão de paralisar todas as atividades.

"Infelizmente, o governo rompeu o acordo. Não vamos atender absolutamente nada até que o governo revogue a portaria que convoca os fiscais dos Estados e municípios", disse Roberto de Sá.

A paralisação, explicou o dirigente, afetará inclusive a missão sanitária da Venezuela aos frigoríficos do país.

"Não vamos atender a missão venezuelana que está chegando hoje. Apesar da ameaça, o governo garantiu à indústria que enviará um efetivo para acompanhar os técnicos venezuelanos. Mas ainda que a visita seja acompanhada, não sabemos se vai ter gente qualificada para isso", disse uma fonte da indústria.

Diante do impasse, não há previsão para o fim da greve. O governo nem mesmo acenou com a revogação da portaria, disse o presidente do sindicato.

 

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