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14/11/2012 - 17h32

GM estuda transferir linha do Classic de São José dos Campos para Argentina

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DO VALOR

A direção da General Motors na América do Sul estuda qual das fábricas da região poderá abrigar a linha do modelo Classic a partir de janeiro, quando se encerrará o acordo trabalhista que suspendeu temporariamente parte dos empregados excedentes.

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Duas alternativas estão em estudo. A produção do Classic poderá ser concentrada em São Caetano do Sul (SP), onde o modelo já é produzido, ou ser transferida, em parte, para Rosário, na Argentina, segundo o presidente da GM na América do Sul, Jaime Ardilla. "Não quero nem pensar no que vai acontecer no dia 26 de janeiro; prefiro começar a pensar nisso somente depois do Natal", diz Ardila.

No dia 26 de janeiro, que, coincidentemente marca o aniversário da GM no Brasil, termina o período de suspensão temporária de trabalho de 900 operários da fábrica de São José dos Campos, no interior de São Paulo.

HISTÓRICO

O acordo firmado com o Sindicato dos Metalúrgicos da região prorrogou em praticamente dois meses o fim do período que esses trabalhadores passarão em casa à espera do desfecho do caso que marca uma das mais polêmicas e conturbadas histórias de relacionamento entre empresas e sindicato na indústria automotiva no Brasil.

Diante da recusa do sindicato de São José em aceitar mudança de contratos dos empregados, principalmente em relação à flexibilidade do horário de trabalho, a GM acabou por esvaziar a fábrica daquele município, na região do Vale do Paraíba.

Todos os automóveis lançados pela montadora americana nos últimos dois anos são produzidos nas outras duas fábricas - São Caetano do Sul, onde está a sede da companhia no Brasil, ou Gravataí (RS).

A montadora já concedeu férias em São José dos Campos e também abriu um programa de demissão voluntária.

Ardila confirma que não haverá mais linhas de carros de passeio em São José dos Campos. Mas a fábrica continuará a produzir os veículos do segmento utilitário - a picape S-10 e a TrailBlazer, que acaba de ser lançada.

CAPACIDADE PRODUTIVA NO LIMITE

Com o lançamento do modelo TrailBlazer, a GM, acaba de concluir o programa de investimentos, de R$ 5,3 bilhões, aplicado desde 2008. Embora um novo ciclo esteja para ser anunciado, a empresa enfrenta falta de capacidade nas fábricas brasileiras, segundo Ardila.

De acordo com o executivo, as vendas dos últimos lançamentos superaram as expectativas. Daí a necessidade de ampliar o volume de produção. "Esperávamos, por exemplo, que a venda mensal do Cobalt ficasse em 3,6 mil unidades, mas já chegou a 5,4 mil", afirma.

Ardila explica que a empresa ainda conta "com uma sobra" do último programa de investimento, o que permite alguns ajustes.

 

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