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Ativista estrangeiro participou de invasão a Belo Monte, diz PF
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AGUIRRE TALENTO
DE BELÉM
A Polícia Federal afirma ter encontrado um estrangeiro entre os invasores do canteiro de obras da hidrelétrica de Belo Monte, invadido nesta quinta-feira (21) por índios, ribeirinhos e pequenos agricultores.
O órgão diz se tratar de um espanhol, mas o Movimento Xingu Vivo, grupo ambientalista que se opõe à construção da usina, afirma que era um mexicano.
Índios e ribeirinhos invadem canteiro de obras de Belo Monte
Segundo o Xingu Vivo, ele foi detido e levado para "local desconhecido" pela PF. O movimento diz que ele estava "fotografando a ação quando foi abordado pela PF e instado a deixar o canteiro".
A PF diz que apenas pediu ao estrangeiro que saísse do local, por não ter relação com os protestos, e que ele obedeceu ao pedido sem se opor, mas nega que o tenha prendido.
Durante toda esta quinta-feira, cerca de 60 manifestantes ocuparam o canteiro de obras denominado Pimental, que teve os trabalhos paralisados. No local 6.000 operários trabalham na construção de uma casa de força complementar e no desvio do rio Xingu.
Até a conclusão desta reportagem, um grupo de líderes dos invasores estava reunido com representantes do governo federal e da Norte Energia, empresa responsável por Belo Monte, mas ainda não havia definição sobre a saída do canteiro.
SEXTA INVASÃO
Essa foi a sexta invasão de índios em Belo Monte desde o início da construção, em junho de 2011.
Segundo o Xingu Vivo, há índios juruna, xipaia, curuaia e canela entre os manifestantes. Os pequenos agricultores são moradores de uma área próxima à obra.
Eles reivindicam o cumprimento de condicionantes, obras previstas para compensar o impacto da hidrelétrica.
Dentre os alvos das queixas estão a demora na regularização fundiária de áreas próximas à obra e o funcionamento do sistema de transposição de embarcações pelo rio Xingu (estrutura para contornar áreas mais secas do rio), que eles dizem estar prejudicando os barcos pequenos.
A hidrelétrica de Belo Monte, em construção na região de Altamira (900 km de Belém), deverá ser a terceira maior do mundo quando ficar pronta, em 2019.
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