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29/07/2010 - 08h51

Inadimplência das empresas tem maior queda em seis anos, aponta Serasa

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DE SÃO PAULO

A inadimplência das empresas brasileiras recuou 9% de janeiro a junho de 2010, em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo o indicador da Serasa Experian, divulgado nesta quinta-feira. Esse é o maior decréscimo em seis anos, considerando-se os seis primeiros seis meses de cada ano.

A perspectiva é de que a inadimplência das empresas continue caindo gradualmente ao longo do 2º semestre, segundo o indicador.

No mês anterior o indicador apontava queda de 9,3%. Nas variações anual e mensal, a inadimplência das pessoas jurídicas também apresentou queda.

Em junho de 2010, a inadimplência dos negócios caiu 7,2%, na comparação com o sexto mês de 2009. Foi a maior queda verificada desde junho de 2004. Na relação com maio, por sua vez, o recuo na inadimplência das empresas foi de 5,8%.

De acordo com a empresa, "mesmo com o processo de desaquecimento econômico, iniciado no segundo trimestre deste ano, as empresas estão mantendo sua estrutura de capital equilibrada, com inadimplência em baixa".

Na análise da Serasa, isto se deve principalmente à melhoria nas condições de crédito para pessoa jurídica, sobretudo em termos de prazo, e à busca de financiamento via mercado de capitais, com lançamento de ações e debêntures.

Na decomposição do Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas, nota-se que, na relação mensal, os protestos contribuíram com um decréscimo de 4% e os cheques com 2%. Em direção oposta estão as dívidas com bancos que promoveram uma ligeira pressão de alta.

DÍVIDAS

De janeiro a junho de 2010, as dívidas não honradas com bancos tiveram um valor médio de R$ 4.744,44, com alta de 3,3%, em relação ao primeiro semestre de 2009.

Quanto aos títulos protestados, o valor médio verificado nos seis primeiros meses deste ano foi de R$ 1.619,95, o que representou uma queda de 10,4% sobre igual período do ano anterior.

Os cheques sem fundos tiveram valor médio de R$ 2.011,38, com elevação de 38,8%, na comparação com o primeiro semestre de 2009.

PORTE

Na análise por porte, as micro e pequenas empresas tiveram, em junho, um recuo na inadimplência de 6,1% (comparativamente ao mês de maio).

Nas grandes empresas, o recuo da inadimplência em junho também foi o mesmo (6,1%, ante maio).

Já nas empresas médias, este resultado foi menor, com queda de 1%. Na comparação anual, junho 2010 frente à igual mês de 2009, as grandes empresas experimentaram uma inadimplência 22,4% menor. Na mesma direção estiveram as médias, com 19,3%, e as micro e pequenas, com 6,1%.

 

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