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17/10/2010 - 12h26

Usinas gigantes são passado, afirma ambientalista

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AGNALDO BRITO
DE SÃO PAULO

As grandes hidrelétricas fazem parte do passado na história da infraestrutura no Brasil. Para Carlos Rittl, coordenador do Programa de Mudanças Climáticas e Energia do WWF Brasil, a redução do tamanho dos projetos hidrelétricos ainda é uma concessão modesta para minimizar os impactos de hidrelétricas na Amazônia.

Capacidade de estoque dos grandes reservatórios de energia encolhe

"Quando se fala de hidrelétricas na região amazônica, seria bom saber se o plano é barrar todos os rios amazônicos. Hoje, o que se discute é o projeto de Belo Monte, de Jirau, não se discute a Amazônia como um todo."

Rittl afirma que não faz sentido o país retomar a discussão das grandes hidrelétricas, mas sim se debruçar sobre como aproveitar melhor as fontes de energia disponíveis, com programas mais efetivos de eficiência energética, e aproveitar o potencial de energias alternativas, como a eólica.

"A discussão das grandes usinas atende ao interesse de grandes grupos construtores, que poderão gerar muitos recursos."

"O importante para o país é investir em eficiência energética e avançar com a geração eólica, cujo aproveitamento ainda não alcança sequer 1% do potencial", afirma Rittl.

Segundo ele, o país detém potencial eólico de 140 mil MW. Isso é maior do que todo o parque de geração instalado hoje no país, da ordem de 107 mil MW.

Esse tema foi ignorado na campanha eleitoral, embora a candidata do PV, Marina Silva, tenha, em alguns momentos, feito críticas ao modelo atual de expansão do setor elétrico brasileiro, principalmente em relação a projetos como Belo Monte.

 

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