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02/12/2010 - 17h39

Presidente da Petrobras defende continuidade de obras em refinarias

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DA REUTERS, NO RIO

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, defendeu nesta quinta-feira a continuidade das obras da refinaria Abreu Lima, em Pernambuco, e da refinaria Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, que passa por uma modernização.

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Segundo Gabrielli, no caso da suspensão das duas obras o prejuízo mensal da Petrobras seria de R$ 257,5 milhões, sendo R$ 44 milhões por conta da Repar, onde as obras estão bem adiantadas, e R$ 213,5 milhões com a refinaria de Pernambuco, ainda em fase inicial.

"Também terá impacto sobre o emprego, pois foram gerados direta e indiretamente cerca de 33,5 mil postos de trabalho. E prejudicará algumas centenas ou dezenas de fornecedores que estão no entorno dessas obras", afirmou Gabrielli durante audiência na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso, de acordo com o site da Câmara dos Deputados.

"Há ainda um impacto muito grande porque o atraso dessas obras indica o atraso de entrada em operação", completou o executivo.

O TCU (Tribunal de Contas da União) acusou a empresa de sobrepreço de R$ 2,7 bilhões nas duas obras, valor que, segundo Gabrielli, não corresponde à realidade. O executivo argumentou que a diferença de valores se deve a metodologias distintas usadas pela empresa e pelo tribunal para o cálculo de custos.

Segundo Gabrielli, os auditores do TCU usaram referenciais de mercado não condizentes com as especificidades da indústria de petróleo, como o Sipro (Sistema Integrado de Protocolos) e o Sinape (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil).

O TCU negou na mesma audiência utilizar parâmetros fora da realidade da indústria do petróleo.

"Foram adotados os quantitativos e coeficientes de produtividade de material e de mão de obra informados pela Petrobras. Portanto, consideradas as particularidades de uma obra de refinaria", afirmou o secretário de Fiscalização de Obras do TCU, Eduardo Nery, presente na audiência.

Ele explicou que também foram considerados a incidência de encargos suplementares, como os destinados à saúde, meio ambiente e segurança.

Nery admitiu no entanto que no caso da refinaria Getúlio Vargas as obras já estão muito adiantadas para serem suspensas, mas ressaltou que para a Abreu Lima continua a recomendação de ajuste dos contratos ou retenção dos investimentos pela Petrobras.

 

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