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02/12/2010 - 19h09

Anatel volta a adiar discussão sobre novo prefixo em SP

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ANDREZA MATAIS
SOFIA FERNANDES
DE BRASÍLIA

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) adiou novamente a discussão sobre a criação de um novo código para celular em São Paulo. O presidente da agência, Ronaldo Sardenberg, pediu mais sete dias de prazo para formar sua convicção sobre o tema.

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O conselho se reúne na próxima quinta-feira para voltar a discutir o assunto. Sardenberg não pode mais pedir vista. A discussão, no entanto, pode ser novamente adiada caso outro conselheiro solicite vista, apesar da urgência do tema.

Sardenberg ainda não chegou a uma conclusão sobre o argumento das operadores de que a melhor solução de curto prazo para se evitar que falte número de celular em São Paulo disponível para venda é criar o prefixo 10. Essa solução o que faria São Paulo conviver com dois DDDs, como ocorre em cidades como Nova York.

A Folha apurou que há dúvidas entre os conselheiros sobre se a melhor solução não seria a de incluir um dígito a mais nos celulares de todo o país. As operadoras, porém, dizem que levaria dois anos para operacionalizar essa mudança, além de ter um custo elevado.

O problema é que estimativa da própria Anatel corroborada pelas empresas mostra que até o final do ano não haverá mais números de celular em São Paulo disponível para venda devido ao aumento da demanda. Ou seja, a Anatel seria responsabilizada pelo apagão.

Sardenberg quer uma posição dos técnicos da agência sobre se o prazo de implementação é mesmo de dois anos. Ele se comprometeu a não demorar na devolução do processo para discussão.

A implementação de um novo código dobra os números disponíveis em São Paulo, que passariam a ser de 74 milhões, ou 3,5 por habitante, suficiente para acompanhar a expansão até 2025. O prefixo 11 é usado hoje por 35 milhões de pessoas, sendo que a disponibilidade é de 37 milhões.

 

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