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Bovespa avança 1,41% no fechamento, puxada por ações de mineradoras e siderúrgicas
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EPAMINONDAS NETO
DE SÃO PAULO
As ações das siderúrgicas e mineradoras contribuíram para que a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) tivesse um dia de valorização mais robusta do que a média na rodada de negócios desta terça-feira. Num movimento típico de final de ano, o mercado "ignorou" o cenário ainda conturbado na Europa, antecipando que os próximos indicadores econômicos dos EUA devem mostrar números favoráveis.
O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, subiu 1,41% no fechamento, aos 68.214 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,91 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York ainda não encerrou suas operações -- o índice Dow Jones avança 0,46%.
A ação preferencial do grupo Gerdau valorizou 4,5% enquanto a ação preferencial da Usiminas teve ganho de 3,1% e o papel da CSN, mais 1,95%. A ação da Vale, ativo com maior volume financeiro da Bolsa, ficou 1,10% mais alta.
"Houve realmente um 'rali' de compras [acúmulo de ordens no mercado] para o setor de commodities. O cobre atingiu preços históricos e o ouro subiu. E no caso das ações brasileiras do setor [de commodities metálicas], que ontem caíram bastante, o mercado acabou por corrigir os preços no pregão de hoje", comenta Marco Aurélio Etchegoyen, da mesa de operações da corretora Diferencial.
O dólar comercial foi cotado por R$ 1,698, em um decréscimo de 0,58%. A taxa de risco-país marca 181 pontos, número 4,02% acima da pontuação anterior.
"Estamos chegando no final do ano, e as grandes operações que tinham ser feitas, já foram executadas. Não há mais nenhuma grande operação prevista que possa afetar realmente os preços", reforça Reginaldo Galhardo, diretor da corretora Treviso.
Entre as poucas notícias importantes do dia, o IBGE apontou uma inflação de 0,65% em dezembro, ante 0,86% em novembro, conforme a leitura do IPCA-15, considerado uma estimativa prévia do índice oficial para o regime de metas (IPCA). Com isso, o indicador fechou o ano em 5,79%, acima dos 4,18% de 2009.
O Banco Central apontou que o deficit das contas externas atingiu US$ 4,7 bilhões em novembro, o pior resultado desde junho.
O BC revelou também que o país deve encerrar o ano com um saldo negativo histórico nas suas transações com o exterior. deficit deve chegar a US$ 64 bilhões, o maior valor da série iniciada em 1947. Somente a balança comercial deve fechar 2011 com o pior saldo em dez anos.
E a agência de classificação de risco Moody's advertiu que pode rebaixar o 'rating' (nota de risco de crédito) de Portugal. Desde a semana passada, a mesma agência já piorou a 'nota' da Irlanda e avisou que rebaixar a classificação da Espanha.
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