Ações europeias fecham em queda após medida bancária da China

O mercado de ações europeu fechou em leve queda nesta sexta-feira após um novo aperto na política monetária da China diminuir o apetite por risco entre investidores, embora a divulgação de dados econômicos positivos pelos Estados Unidos tenha amenizado o pessimismo no final do dia.

O índice FTSEurofirst 300, que mede as principais ações da Europa, encerrou a sessão em queda de 0,1%, a 1.156 pontos, após atingir seu nível mais baixo do pregão, a 1.145 pontos. O índice registrou alta de 1% no acumulado da semana, no entanto, em boa parte graças ao salto de quarta-feira, que levou o FTSEurofirst a sua máxima de 28 meses.

A Bolsa de Londres fechou em queda de 0,36% no índice FTSE 100, aos 6.002 pontos; a Bolsa de Frankfurt subiu 0,01% no índice DAX, para 7.076 pontos; a Bolsa de Paris ganhou 0,21% no índice CAC-40, indo a 3.983 pontos; a Bolsa de Milão teve valorização de 0,71% no índice Ftse/Mib, fechando aos 21.460 pontos; a Bolsa de Madri subiu 0,14% no índice Ibex-35, para 10.385 pontos; e a Bolsa de Lisboa encerrou em queda de 1,31% no índice PSI20, a 7.581 pontos.

As mineradoras estavam entre as mais prejudicadas pelas novas medidas da China, que elevou o depósito compulsório pela sétima vez desde o começo de 2010, visando segurar a inflação. As mudanças geraram temores sobre o crescimento econômico e levaram alguns investidores a realizar lucros.

O índice de recursos básicos Europe STOXX 600 encerrou nesta sexta-feira em baixa de 1,5%, com as ações da Antofagasta e da Eurasian Natural Resources entre as que tiveram o pior desempenho, com queda de 2,4 e 2,3% respectivamente.

"Houve tanto notícias econômicas boas quanto ruins esta semana", disse o chefe de estratégias em equities da Evolution Securities, Philip Isherwood. "Mas acreditamos que a principal narrativa econômica é de um ciclo de progressão cada vez mais forte".