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06/04/2011 - 19h24

Mantega nega que haja previsão de alta da gasolina

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ANA CAROLINA OLIVEIRA
DE BRASÍLIA
TATIANA FREITAS
DE SÃO PAULO

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou nesta quarta-feira o aumento nos preços da gasolina no Brasil.

"Não há alta da gasolina no Brasil e não está prevista", afirmou o Mantega.

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Mais cedo, o presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, disse que, se os preços do petróleo no mercado internacional permanecerem no atual patamar, a estatal terá de reajustar os valores praticados no mercado interno.

Questionado sobre a fala de Gabrielli, Mantega não respondeu.

ALTERAÇÃO NOS PREÇOS

"Caso se configure uma estabilização do petróleo no mercado internacional, nós vamos ter de alterar os preços do petróleo no Brasil e, consequentemente, os preços de derivados de derivados no Brasil", afirmou Gabrielli hoje, após encontro com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes.

Gabrielli comentou que o petróleo tipo "Brent", ontem cotado a US$ 120 o barril, há dois meses estava a US$ 100. "É uma variação [de 20%] muito grande", disse.

Ao mesmo tempo, ressaltou o executivo, a gasolina tipo A (sem adição de álcool) vendida na refinaria da Petrobras está com o mesmo preço desde maio de 2009.

"Não houve alteração alguma. O valor está em torno de R$ 1 o litro", garantiu.

Na semana passada, o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, havia dito que a estatal não faria qualquer alteração no preço da gasolina devido à volatilidade do preço do barril de petróleo no mercado internacional.

"Não há perspectiva de mudança no preço da gasolina porque ainda não temos essa situação [do Oriente Médio] definida", disse o diretor ao sair do Fórum Econômico Brasileiro, organizado pela Bloomberg, em São Paulo, no dia 29 de março.

Gabrielli ponderou hoje, no entanto, que ainda não está clara a direção da commodity no mercado externo.

ÁLCOOL

O ministro Mantega também disse na noite de hoje que o governo espera que o álcool combustível tenha redução a partir de maio.

"O álcool subiu nesses últimos meses por causa da entressafra e das chuvas. As chuvas começaram mais tarde e isso atrapalha um pouco. A partir de abril, a nova safra começa a ser colhida e em maio, junho e julho há uma tendência para a queda do etanol", declarou Mantega.

IMPORTAÇÕES

A Petrobras teve de recorrer ao mercado internacional para atender ao aumento do consumo de gasolina no Brasil, após a disparada dos preços do álcool.

Segundo Gabrielli, um carregamento com gasolina chega ao país no próximo dia 15. Caso a demanda continue crescendo, a estatal deverá importar mais.

 

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