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23/08/2011 - 19h33

Bradesco vê desaceleração do crédito e descarta aquisições

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DA REUTERS, EM SÃO PAULO

O ritmo de expansão do crédito dentro do Bradesco deve diminuir nesta segunda metade do ano e a inadimplência pode ter um crescimento residual.

"O crescimento do crédito deve sair da faixa de 20% a 25% para uma faixa de 13% a 15% anuais, ante a média recente de 22%", disse o presidente do Conselho de Administração do banco, Lázaro de Mello Brandão.

Segundo ele, o cenário de menor atividade econômica e de maior aperto do governo para tentar segurar a expansão dos financiamentos também pode levar a um avanço residual da inadimplência.

"Não deve ter nada extravagante, mas pode ter um crescimento na margem", disse.

Na passagem do primeiro para o segundo trimestre, o saldo de operações vencidas da carteira do banco passou de 3,6% para 3,7%.

Ainda segundo Brandão, a eventual intensificação da crise global teria impacto moderado no setor bancário brasileiro, que poderia experimentar movimentos de consolidação, mas em intensidade bem menor do que na vista na crise de 2008, que precedeu a fusão entre Itaú e Unibanco e a compra da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil.

"Os grandes movimentos já aconteceram; o que pode ter é alguns movimentos sutis", afirmou.

De todo modo, Brandão adiantou que o Bradesco não está considerando nenhuma aquisição agora. Nem no Brasil e muito menos no exterior.

"Competição fora do Brasil seria extravagante nesse momento. Somos um banco doméstico", disse.

Por fim, o executivo contou que o Bradesco está discutindo alternativas para enfrentar o impacto da perda da concessão do Banco Postal, que a partir de 2012 será do BB.

"Estamos articulando para criar mecanismos para anular os efeitos da perda do Banco Postal", disse, admitindo que uma das alternativas seria a abertura de um número maior de agências, para ampliar a presença física do banco em mais municípios.

 

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