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19/09/2011 - 11h54

Mais da metade da população consome piratas; classes AB lideram

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DE SÃO PAULO

O consumo de produtos piratas cresceu neste ano e, pela primeira vez, foi realizado por mais de metade da população brasileira (52% ou 74,3 milhões de pessoas), mostra o estudo "O consumo de Produtos Piratas no Brasil" da Fecomércio-Rio/Ipsos. Em 2010, o percentual tinha sido de 48%.

De acordo com a pesquisa, cerca de 6 milhões de brasileiros que não consumiam produtos piratas em 2010 passaram a comprá-los neste ano.

A maior adesão é das classes A e B (57%), que inclusive consomem mais esses produtos do que a C (52%) e as D e E (44%). No ano anterior, 47% dos brasileiros no topo da pirâmide confirmaram que compravam piratas, já a classe média tinha somado 53% e os mais pobres tinham totalizado 39%.

A principal justificativa apresentada para a compra de produtos piratas continua sendo o preço mais em conta (96%). Na sequência aparecem a facilidade de encontrar os produtos (14%) e o fato de estarem disponíveis antes do original (9%).

O estudo mostrou também que 82% dos consumidores das classes A e B acreditam que a pirataria alimenta a sonegação de impostos. Para estes, o consumo de produtos piratas também oferece prejuízo ao fabricante ou artista (80%) e prejudica o faturamento do comércio (75%).

No entanto, estes consumidores acreditam cada vez menos que o produto pirata cause desemprego (58% em 2011 ante 67% em 2010) e alimente o crime organizado (63% frente 73% no ano anterior).

Entre os produtos mais comprados estão CD (81%), DVD (76%), roupas (11%), óculos (10%) e calçados, bolsas ou tênis (7%).

Já os consumidores que responderam não consumidor esses produtos deram como justificativa qualidade ruim (60%), falta de garantia (25%), nenhum motivo (18%), temor de ter um prejuízo maior que o benefício financeiro (18%) e prejuízo ao comércio formal (10%).

A pesquisa foi realizada com 1.000 pessoas em 70 cidades do país, incluindo nove regiões metropolitanas.

 

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