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10/08/2010 - 21h04

Para especialista, falta de prova deve gerar liberdade para Bruno; ouça

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DE SÃO PAULO

Preso desde o dia 7 de julho por causa do suposto envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio, sua ex-amante, o goleiro Bruno Fernandes, suspenso do Flamengo, pode ser solto nos próximos dias. A avaliação é do advogado criminalista Mário de Oliveira Filho.

Segundo ele, a prova baseada em uma única testemunha --o primo adolescente de Bruno--, "está se esvaindo".

O especialista ressalta o caso do jornalista Tim Lopes. Os acusados pela morte dele foram mandados a julgamento pelo Tribunal do Júri e condenados, mesmo sem o corpo, que foi destruído por eles.

"No caso do Bruno, ainda se questiona a existência da vítima. Ela está viva? Está morta? Se está morta, onde está o cadáver?", questiona advogado.

Mario Filho

Bruno foi indiciado por homicídio, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores.

Também foram indiciados pelos mesmos crimes os demais envolvidos: Luiz Henrique Ferreira Romão (Macarrão), Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza (Coxinha), Dayane Rodrigues do Carmo Souza (mulher de Bruno), Elenilson Vitor da Silva, Sérgio Rosa Sales (Camelo, primo de Bruna) e Fernanda Gomes de Castro (amante de Bruno).

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos (Bola) foi indiciado por homicídio qualificado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver.

O adolescente primo do goleiro Bruno foi a primeira pessoa a ser punida pela Justiça de Minas Gerais. O juiz Elias Charbil Abdou Obeid, da Vara da Infância e Juventude de Contagem (MG), aplicou medida socioeducativa ao adolescente e determinou sua internação por prazo indeterminado --a cada seis meses um magistrado deve reavaliar a situação do menor.

 

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