Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
18/11/2011 - 11h33

Chanceler equatoriano troca farpas com ex-presidente colombiano

Publicidade

DA ANSA, EM QUITO

O ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, disse que seu país continuará contestando o ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribe (2002-2010) que, segundo ele, "é um mentiroso, uma pessoa que violou a confiança" do mandatário equatoriano, Rafael Correa.

A declaração de Patiño foi uma reação a um pedido da chanceler colombiana, María Angela Holguín, de que ele respeitasse o ex-chefe de Estado de seu país, já que, no começo da semana, o ministro equatoriano havia classificado Uribe como "desequilibrado" e pedido para que se enfrentassem na Justiça por conta de ações militares que ele classificou como violações os direitos humanos.

O diplomata equatoriano, por sua vez, respondeu a Holguín dizendo ter "um grande respeito e consideração" pelo atual presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e por sua homóloga da nação vizinha.

Ele acrescentou, no entanto, que se o ex-mandatário "se referir" a Correa, será contestado. "Não vou permitir que ele continue fazendo isso impunemente", disse, por meio de um comunicado oficial.

Segundo Patiño, Uribe "violou nosso território e afetou de forma grandiosa a tranquilidade da região sul-americana e latino-americana".

Ele se referia a uma operação realizada pelo Exército colombiano em 2008, quando militares entraram no território do Equador para atacar um acampamento das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

Na ocasião, o então número dois do grupo armado, Raúl Reyes, foi morto. Os dois países romperam relações diplomáticas após o episódio.

Ao assumir a Presidência em agosto de 2010, Santos afirmou que o restabelecimento das relações diplomáticas com Equador e Venezuela seria uma de suas prioridades. Ele disse ainda que iria recorrer à diplomacia e demonstrou-se disposto a dialogar diretamente com os dois países.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página