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Governo italiano de Mario Monti busca voto de confiança na Câmara
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DA EFE
O novo governo italiano presidido pelo tecnocrata Mario Monti buscará nesta sexta-feira o voto de confiança da Câmara dos Deputados, para então iniciar sua difícil caminhada para tirar a Itália da grave crise econômica na qual se encontra.
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Após receber ontem a confiança do Senado, com 281 votos a favor e 25 contra, ou seja, o apoio de todas as forças políticas com exceção da Liga Norte, a previsão é que Monti submeta seu Executivo ao voto na Câmara dos Deputados às 11h (de Brasília).
Na Câmara Baixa está previsto que o governo de tecnocratas, que nasceu após a renúncia de Silvio Berlusconi, obtenha o voto de confiança sem problemas.
A atenção se centrará no que dirá Berlusconi durante as declarações realizadas por todos os partidos, pois os meios de comunicação adiantam que o ex-mandatário garantiu a seus correligionários que o governo de Monti durará até quando ele desejar.
Andrew Medichini/Associated Press | ||
O premiê italiano, Mario Monti, durante seu primeiro discurso ao Senado antes de receber votos de confiança |
Com a confiança do Parlamento, o governo de Monti, formado por 12 ministros, mais outros quatro sem pasta, todos eles técnicos, poderá começar a trabalhar se baseando nos três pilares anunciados pelo novo primeiro-ministro: rigor orçamentário, crescimento e igualdade.
Monti explicou que seu governo terá duas fases: primeiro, aprovar as medidas de emergência e, posteriormente, propor "iniciativas concretas para modernizar as estruturas econômicas e sociais para ampliar as oportunidades das empresas e dos cidadãos".
O caminho do governo de Monti para tirar o país da crise se mostra difícil, como ele mesmo reconheceu. "Vai ser dificilíssimo, e tenho a sensação que por isto estou aqui", comentou.
Monti terá que negociar cada lei que queira aprovar com um Parlamento muito heterogêneo que, no passado, já rejeitou medidas como as que o ex-comissário europeu pretende introduzir agora.
O partido de Berlusconi, Povo da Liberdade (PDL), já se mostrou totalmente contrário à aplicação de um imposto sobre o patrimônio imobiliário, assim como também porá obstáculos à reintrodução do Imposto sobre Bens Imobiliários, eliminado pelo governo anterior.
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